Toda a organização das obras de construção da nova ponte sobre o rio Tocantins está tendo a participação efetiva da Associação Comercial e Industrial de Marabá - Acim. Esse foi um dos critérios exigidos pela associação após anos de distanciamento das grandes empresas e dos projetos da administração pública e privada do município.

Uma das ações recomendadas pela Acim foi a contratação prioritária de mão de obra e de empresas fornecedoras locais de Marabá no processo da construção das novas pontes. 

De acordo como o presidente da Acim, João Tatagiba, o que foi solicitado nesse processo foi uma "inclusão comercial". "Solicitamos à Vale que nos fossem apresentadas quaisquer empresas que fossem participar desse processo de construção da ponte", disse. "Logo depois, a empresa que foi contratada, ao se apresentar para a Associação Comercial, ela se apresentava aos fornecedores locais e assim apresentar as suas demandas", informou.

Na última segunda-feira (8), a empresa foi convidada para apresentar à Acim o resultado desse peneiramento. "A empresa (contratada para fazer essa primeira etapa da construção) nos passou alguns números que nos deixou muito felizes, pois 94% da mão de obra contratada é de Marabá. Os números de contratações de empresas locais para fornecimento são 11 e dessas 11, nove são de Marabá", salientou.

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É evidente que não haverá contratação de mão de obra e de fornecedores em sua totalidade, por conta de diversas situações, mas os números apresentados pela Acim foram comemorado. "Isso mostra que o que a Associação Comercial está tratando com a Vale, as empresas terceirizadas estão realizando, e estaremos acompanhando essa situação para que isso não 'desengrene', que isso possa continuar nas próximas etapas", explicou João Tatagiba. 

João Tatagiba, presidente da Acim. Negociações diretas com a Vale e suas terceirizadas
📷 João Tatagiba, presidente da Acim. Negociações diretas com a Vale e suas terceirizadas |Divulgação Acim

Outro passo importante é treinar as empresas que não estão habilitadas no padrão Vale a se adequar para se habilitar futuramente às novas licitações. "Sabemos que atender a Vale é diferente de se atender a qualquer outra empresa, Vale exige padrões internacionais por isso tem algumas exigências que outros contratantes não tem", disse.

Mais de 90% da mão de obra para a construção da nova ponte em Marabá será local Foto: James Oliveira/RBATV

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