Na madrugada desta quinta-feira (17), uma mulher foi presa em flagrante por agredir seu próprio filho, um bebê de apenas um mês e 18 dias, e filmar o ato. O caso aconteceu no município de Marabá, sudeste paraense, no bairro Amapá, Núcleo Cidade Nova. 

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De acordo com a informações, a mulher, que não será identificada em atenção ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), gravou os vídeos com o objetivo de atingir o pai da criança, com quem mantém um relacionamento conturbado. O homem, ao receber as gravações, acionou a polícia imediatamente, que se direcionou à  localidade e prendeu a suspeita em flagrante. O bebê está sob a custódia do pai e passa bem, enquanto que a mão permanece detida, à disposição da Justiça. 

Em entrevista concedida ao DOL Carajás, o pai da criança, que também não será identificado, relatou que o bebê não teve uma boa aceitação da mãe quando esta recebeu a notícia da gravidez. Afirmando inclusive que ela, em decorrência da piora do estado de sua saúde mental, só conseguiu manter a gestação até o 7º mês.

O homem, que aparentava estar bastante abalado com a situação, afirmou que a mãe da criança teria cometido o ato estando em perfeitas condições de saúde. “Ela é um amor de pessoa, carismática, atenciosa, comunicativa. Ela não é isso que estão falando nas redes sociais", salientou defendendo a mãe da criança.

O homem relatou também que a mulher vinha manifestando sinais de depressão e ansiedade, que eles estavam se organizando para buscar ajuda médica especializada. “Estávamos combinando para ela iniciar o tratamento psicológico, na terça-feira”, disse.

Ele disse ainda que ela não estava bem, e que quando voltou a si, teria pedido perdão pelo ocorrido. “Eu não a culpo ela pelo que ela fez, até porque ela não estava com a saúde mental estável. Tanto que depois que ela se acalmou, ela pediu por perdão. Eu espero que a gente possa resolver essa questão juntos, como casal, e buscar ajuda pra ela”, concluiu.

PRESÍDIO

As últimas atualizações sobre o caso é de que a suspeita havia deixado a delegacia no bairro do Amapá por volta das 12h desta quinta-feira e teria sido encaminhada ao presídio, onde passaria por audiência de custódia.

A defesa da mulher, relatou que além dos supostos transtornos psiquiátricos, ela também era a dependente química. “Ela quebrou o resguardo, e consequentemente acarretou em uma depressão pós-parto”, relatou.

A advogada da mulher concluiu que a mãe se encontra reclusa no presídio, e que sua audiência de custódia está marcada para a próxima sexta-feira (18).

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