Nesta sexta-feira (1º), o Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, realizou palestras para conscientizar sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC). A ação, que integra o projeto Saúde em Foco e a programação do Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado em 29 de outubro, levou informações a pacientes e familiares sobre os riscos e a prevenção da doença, que causou 50 mil mortes no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira do AVC.
Roberto Cavalcante, morador do município de Itupiranga e encaminhado para exame de ressonância magnética, destacou que a palestra esclareceu pontos cruciais, como a importância de controlar a pressão arterial e evitar o sedentarismo.
“A palestra trouxe informações que eu não conhecia”, comentou. Marcia Souza, moradora de Marabá e encaminhada para um exame de raio-X, reforçou a importância de controlar o colesterol e adotar hábitos saudáveis: “Pequenas mudanças na rotina previnem o AVC”, disse.
Veja também:
- Vídeo: UEPA inaugura ambulatório de hanseníase em Marabá
- Rússia quer que Google pague a ela 20 decilhões de dólares
- Ação da Equatorial vai sortear geladeiras novas em Marabá
A ação integra o projeto Saúde em Foco e fez parte do Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado em 29 de outubro. Antônio Vinicius, enfermeiro do setor de hemodinâmica do hospital, afirmou: “A educação em saúde é essencial para prevenir doenças. Informar a população é um passo importante.”
O Dr. David Tozetto, cardiologista do hospital, falou sobre a importância do reconhecimento rápido dos sintomas do AVC, que podem ser isquêmicos (obstrução do fluxo sanguíneo) ou hemorrágicos (rompimento de vasos).
Ele explicou que os sinais mais comuns incluem fraqueza ou dormência em um lado do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda de coordenação e equilíbrio, além de dor de cabeça intensa e súbita. “Ao notar qualquer um desses sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediatamente”, enfatizou Tozetto.
O médico também chamou a atenção para os principais fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo. “Controlar essas condições e adotar um estilo de vida saudável faz toda a diferença para a saúde do coração”, concluiu.