Com intuito de promover uma reflexão sobre o consumo consciente e o impacto do consumismo no meio ambiente, a Escola Estadual Gaspar Viana (Anexo I), subordinada à Diretoria Regional de Ensino (DRE Marabá), no sudeste estadual, promoveu um desfile sustentável utilizando materiais recicláveis na confecção de roupas e adereços, na quinta-feira (7). A atividade faz parte do componente curricular Educação Ambiental e Clima.
Bolsas de papelão, tiaras com palitos de churrasco, tampinhas de garrafas pet e latinhas, TNT (Tecido Não Tecido) reutilizável, papéis recicláveis foram alguns dos materiais que iriam para o lixo e foram reaproveitados na confecção de roupas e adereços para o desfile sustentável.
Conforme a diretora da instituição de ensino, Antônia de Jesus da Silva, a escola sempre teve a preocupação em trabalhar a temática ambiental, uma vez que o bairro já sofre os impactos ambientais como enchente, por ser localizado próximo a um rio (Folha 33). A abordagem sobre as questões do meio ambiente foi inclusive intensificada no planejamento com a Educação Ambiental e Clima.
Veja também:
- Estudo destaca quais as principais profissões para 2025
- Campus da Uepa no sul do Pará realiza Feira Vocacional
- Pré-Sal Petróleo abrirá primeiro concurso para 100 vagas
“No Projeto do desfile sustentável tivemos o engajamento da professora Clarice e dos professores Alisson e Lenilson, além dos nossos alunos do Ensino Médio. O desfile é um resultado de um processo que foi desenvolvido desde o ano passado, a temática ambiental é necessária e repercute para além da sala de aula, desenvolvendo as habilidades dos alunos. Vamos dar continuidade ao projeto e intensificar fazendo uma inclusão mais eficaz no nosso projeto político-pedagógico. O desfile sustentável mostrou o quanto realmente é importante trabalhar sustentabilidade e quando a gente faz com intencionalidade, tem um resultado maior, todo mundo se envolve e sai de forma significativa para todos os que estão envolvidos no processo”, explica a diretora Antônia de Jesus da Silva.
O diretor da DRE/Marabá, professor Magno Barros, destacou a importância do desfile sustentável. “Atividades como esse desfile sustentável são essenciais para desenvolver nos alunos uma consciência crítica sobre o meio ambiente e o impacto de suas ações. Ao integrar a sustentabilidade ao cotidiano escolar, promovemos valores e atitudes que ultrapassam os muros da escola, preparando nossos jovens para serem protagonistas na preservação do planeta, é isso que se espera da escola, um ambiente vivo de produção de conhecimento útil”, frisa Magno Barros.
Para a professora de Educação Ambiental e Clima e coordenadora do Projeto desfile Sustentável, Clarice Martins Almeida Dias Benedic, o objetivo maior do projeto foi trazer para dentro da sala de aula o trabalho da moda e sustentabilidade, promovendo a reflexão sobre a consciência do nosso consumo e o impacto dele no meio ambiente. “Principalmente em se tratando de roupas, vestimentas e moda. Trabalhando assim, a produção de roupas com materiais reutilizados com roupas que iam ser descartadas ou que foram doadas por outras pessoas, e utilizando também a criatividade dos alunos”, sublinha a professora Clarice.
A aluna, Sara Garcia dos Santos, do 3º ano A, afirmou que aprendeu a fazer vários objetos com materiais recicláveis. “Com a reciclagem, a gente pode estar tanto ajudando o meio ambiente quanto ajudando a gente mesmo. E com o uso dos palitos de churrasco, eu pude fazer uma coroa de espinho, material que poderia ser jogado fora. Eu vi uma imagem e me inspirei. Estou ajudando a preservar o meio ambiente”, comenta a aluna.
“É empolgante ver o envolvimento de alunos (as) em trabalhos que colocam em evidência a consciência sustentável. O governo do estado, ao implementar através da Seduc a disciplina de Educação Ambiental e Clima, já demonstra o papel da promoção da educação ambiental através da implementação de políticas que incentivam esse tipo de práticas sustentáveis. Parabéns aos envolvidos”, elogiou João Chamon Neto, secretário regional de governo do sul e sudeste do Pará. (Por Emilly Coelho, CRG)