Muito provavelmente, você já ouviu falar “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. A frase ilustra perfeitamente o quanto a manutenção da saúde tem relação com hábitos alimentares saudáveis.

Em Marabá, no sudeste do estado, a busca por uma alimentação saudável está em alta. A cidade dispõe de estabelecimentos voltados para atender esse público que almeja se alimentar melhor. São cardápios com opções sem glúten, lactose, sem açúcar e gordura.    

Um dos espaços saudáveis pioneiros de Marabá está localizado em uma academia de ginástica, na Folha 32, na Nova Marabá. Os frequentadores do local dispõem de bolos, salgados, sanduíches, pizzas, sucos, bombons, entre outros.  

A empresária Lorena Ferraz, proprietária do espaço conta que montou o estabelecimento, pois tem um problema de saúde e passou a usar a comida como o seu remédio. “Isso tem dado muito certo. Por isso, que surgiu a Locomedoria, de tanto eu praticar em casa, muita gente acaba olhando e pedindo para eu vender”. 

Ela diz ainda que o estabelecimento inicialmente era voltado para os alunos da academia, mas com a pandemia tendo a saúde em primeiro lugar, o público aumentou não só para os adeptos da atividade física, mas para todos que estão almejando viver melhor. “A gente atende aqui tanto público de academia, as pessoas intolerantes a algum tipo de alimento, crianças, mães que estão amamentando, veganos, vegetarianos. A gente tenta abranger o máximo de pessoas possíveis, mostrando que o saudável é gostoso, e faz bem que é o melhor”.  

Quem também investiu em um restaurante de comida saudável (alimentação inclusiva e funcional) foi a engenheira de alimentos Camila Silva, proprietária de um estabelecimento no Núcleo Cidade Nova. Ela conta que começou a fazer marmitas congeladas na casa dela. “Eu tinha um trabalho paralelo, eu era instrutora do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), e em 2015, quando a minha filha nasceu, ela teve intolerância à lactose, foi a partir daí que eu comecei a estudar alimentos funcionais”, contou.

Camila afirma que passou a fazer cursos sobre alimentos funcionais e receitas para a filha dela. A partir do momento que ela começou a estudar os alimentos sem glúten e sem lactose, percebeu que no município não tinha esses produtos. “Muitas colegas começaram a pedir e o negócio foi crescendo. Eu comecei a estudar, fiz cursos buscando conhecimento da gastronomia funcional. Alergia, intolerância e restrição alimentar”, conta.

Hoje o restaurante dela é referência na cidade, um dos mais visitados, por quem busca se alimentar de forma saudável.   

Estabelecimentos oferecem cardápios com opções sem glúten, lactose, sem açúcar e gordura. Foto: Reprodução

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