Uma mulher do Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, teve suas pernas e seis dedos da mão amputados em decorrência de uma infecção ocasionada por uma bactéria contraída através da saliva de seu cachorro de estimação. A saga hospitalar teve início após a proprietária do animal, identificada como Kathy Roberts, ter sido mordida por ele.

“Eu estava dando frango ao meu cachorrinho uma noite e ele pegou o pedaço da minha mão. Eu não estava prestando atenção. Ele fez apenas um pequeno arranhão na pele e não foi tão ruim”, contou ao News 4.

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Após lavar o ferimento e aplicar uma pomada no local da lesão, Kathy não imagina a dimensão do problema que estava prestes a enfrentar. Um mês após o ocorrido, a mulher começou a sentir dificuldades para movimentar a perna direita e decidiu procurar um médico.

Ao chegar na unidade de saúde, Kathy foi levada às pressas para a sala de emergência apresentando pressão baixa e aumento da freqüência cardíaca. Com seu quadro de saúde se deteriorando rapidamente, seus membros começaram a ficar pretos, indicando a necrose do tecido, o que levou à necessidade da amputação das pernas e seis dedos das mãos.

Três meses após o ocorrido, Kathy recebeu próteses para a as pernas e dedos. E o cachorro foi adotado por outra família.

O que tinha na saliva do cachorro?

Segundo os médicos, a mulher contraiu uma infecção no sangue, muito provavelmente após ter sido mordida pelo cão. Segundo o News 4, a bactérias responsável pela infecção adquirida por Kathy, trata-se do capnocytophaga canimorsus e pode ser encontrada na saliva de cães e gatos.

A transmissão da bactéria para humanos pode ocorrer atrás de mordidas e também da lambedura dos animais. A infecção pode ser tratado com antibióticos, com duração mínima do tratamento de três semanas. Assim, é possível evitar que a infecção se agrave, o que pode levar à amputações, ataques cardíacos e insuficiência renal aguda.

Se o dignóstico for realizado precocemente, as chances de sobrevivência aumentam, uma vez que cerca de 30% das pessoas que contraem a bactéria vão a óbito. (Com informações de ndmais)

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