O Remo enfrenta o Volta Redonda, neste domingo, no Mangueirão, com a ideia fixa de conquistar a vitória para assumir a liderança do Grupo B e se credenciar ao acesso. Nos grandes jogos do time na competição, a presença maciça da torcida representou papel crucial para alcançar a vitória.
Aquela lenga-lenga de que torcida não ganha jogo é argumento de times que não têm força nas arquibancadas. Qualquer equipe gostaria de contar com o incentivo e o barulho das multidões. Estima-se que o público desta vez chegue a 50 mil torcedores no Mangueirão.
Além do reforço que representa para o time da casa, um público desse porte é um poderoso fator de intimidação para o visitante. Foi assim contra o Londrina e o Botafogo-PB, times que visivelmente sentiram o impacto de jogar contra o Fenômeno Azul.
Para potencializar essa força é necessário impor um ritmo forte em campo, com ataques constantes desde os primeiros minutos. A tarefa deve ser facilitada porque o Remo não tem baixas. O time será o mesmo dos últimos jogos, com a manutenção do sistema 3-4-3.
A presença de Jaderson ao lado de Ytalo e Pedro Vítor qualifica as ações ofensivas, pois significa passes em velocidade e explorando espaços na defesa adversária. Caso Rodrigo Alves entre, como ocorre normalmente no 2º tempo, a equipe troca a imposição física por velocidade pelos lados.
Desde que o Remo passou a jogar com três zagueiros, a participação dos alas Diogo Batista e Raimar tornou-se decisiva. Todas as ações passam necessariamente pelos corredores laterais. As jogadas dobradas, envolvendo os atacantes, sempre resultam em boas situações na área inimiga.
Diante de um Volta Redonda que tem uma zaga alta, mas com dificuldades de recuperação, Diogo e Raimar podem fazer a diferença, de novo. Sufocar desde o início depende do espaço que ambos terão para avançar.
Pelo caráter decisivo, o jogo tende a ser tenso, exigindo de time e torcida a necessária tranquilidade para buscar o resultado desejado. (Foto: Rodrigo Bentes/Bancada Azulina)
Papão determinado a quebrar o jejum
Équestão de honra. O PSC vai para cima do Guarani, neste sábado à tarde, disposto a conquistar a vitória e provar que é capaz de alcançar um posicionamento mais digno na Série B. A entrada em cena de um novo técnico é o fator que pode dar ao time a motivação necessária para mudar de postura na competição.
As nove partidas sem vitória deixaram o time inseguro, principalmente nas partidas realizadas na Curuzu. O revés diante do Amazonas é lembrado por todos como um exemplo da instabilidade emocional da equipe, que mesmo sendo superior em campo acabou derrotada.
A lição deixada pelo jogo contra os amazonenses está bem viva entre os jogadores. A troca de comando chegou no momento certo, fazendo com que os problemas pudessem ser enfrentados de maneira mais serena e sem traumas.
O astral interno também mudou, permitindo ao técnico Márcio Fernandes a oportunidade de contar com todos os titulares, algo raro nas últimas rodadas sob a direção de Hélio dos Anjos.
A partir dos poucos treinos realizados, o novo comandante optou por um time modificado. A começar pelo meio-de-campo, onde três volantes (João Vieira, Leandro Vilela e Val Soares) terão a missão de marcar e construir. Cazares e Juninho, homens de criação, ficam de sobreaviso.
Para o ataque, Esli García finalmente volta à condição de titular, ao lado de Yony González e Nicolas, que parece ter recuperado a melhor forma.
Bola na Torre
Guilherme Guerreiro apresenta o programa neste domingo, às 22h, na RBATV, com a participação de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em pauta, os resultados de PSC e Remo nas Séries B e C, respectivamente. A edição é de Lino Machado.