“O Profeta”, de Khalil Gibran, é o segundo livro mais lido depois da Bíblia, tendo sido traduzido para mais de 100 idiomas. A mensagem, que continua a tocar corações, através de gerações, conta a história da jornada turbulenta e incerta do homem pela vida. O espetáculo terá uma única apresentação em Belém, no dia 13 de agosto, no Theatro da Paz. 

Depois do sucesso de público e crítica da montagem teatral: “Helena Blavatsky, a voz do silêncio” (ainda inédita em nossa cidade), a autora e filósofa Lúcia Helena Galvão repete a parceria com o encenador Luiz Antônio Rocha. Em seu segundo desafio para teatro, faz uma releitura filosófica da obra do poeta libanês. 

“O profeta está enraizado na própria experiência do autor como um imigrante e serve de inspiração para qualquer um que se sinta à deriva em um mundo em fluxo. A vida e os pensamentos de Khalil Gibran se entrelaçam com as nossas vidas e compõem parte importante do que somos”, diz a autora.

 “Quando a liberdade é mais importante do que qualquer religião. Uma história que inspira e reconforta numa época de perplexidade”. Mansour Challita.

A peça é promovida pela Nova Acrópole. A programação contará ainda com um breve relato sobre a vida e obra de Khalil Gibran com a professora Lúcia Helena Galvão, sábado às 19h, abrindo o espetáculo.

Em doze ensaios poéticos, baseados na obra de Gibran, a história desafia o vazio e descortina a beleza das ideias sobre o que ocorre entre o nascimento e a morte. Temas profundos e atemporais como amor, dor, filhos, trabalho, tempo, liberdade, alegria, tristeza, morte, entre outros, são abordados com a ternura e a sabedoria que vem do Oriente. Numa atmosfera de enlevo e encantamento a peça é um convite para sermos dignos da vida e a viver ao nível do que há de mais elevado em nós.

No papel título, o músico e cantor libanês Sami Bordokan vai nos contar essa história pelas cordas do seu alaúde. Sami é pesquisador de música árabe clássica e folclórica e faz releituras de temas tradicionais num trabalho de resgate de peças ancestrais. Seu estilo de tocar o alaúde e de cantar é único, reunindo influências diversas desde a música clássica árabe, o canto bizantino, o Sufismo, o flamenco e a música popular brasileira.

A peça apresenta uma variedade de sons e ritmos, utilizando instrumentos musicais ancestrais como o alaúde, a flauta nay, a rabab e a derbak, tocados pelo músico William Bordokan, além do místico canto oriental entonado pelo próprio ator em cena.

Para Sami: “O Profeta me remete ao meu passado, a minha juventude em Miniara, meu vilarejo no norte do Líbano, numa manhã de primavera colorida pela flor da amêndoa e pelo frescor da brisa das montanhas de cedro que abraçam o meu presente e iluminam o meu amanhã com a luz da esperança de que posso me tornar um homem cada vez melhor.”

A encenação é de Luiz Antônio Rocha, indicado ao prêmio Shell (2019) pela montagem de “Paulo Freire, O Andarilho da Utopia”, tem projeto de luz de Ricardo Fujii e cenário e figurinos do artista plástico uruguaio Eduardo Albini. A direção musical é assinada pela dupla Sami e Willian Bordokan.

Para o diretor "O Profeta é uma história de rara beleza. A força de suas parábolas, a poética musicalidade, a profundeza de seus conceitos são um bálsamo nos dias de hoje. O amor é o fio condutor da história e nos faz redescobrir o papel do coração.” 

LÚCIA HELENA GALVÃO

Lucia Helena Galvão é professora da Nova Acrópole do Brasil há mais de 30 anos, ministrando aulas e palestras sobre diversos temas como Ética e Moral, Sociopolítica, Filosofia da História, Introdução à Sabedoria Oriental, Psicologia, Simbologia Teológica, Arte, Estética e História Antiga.

Possui mais de 900 palestras disponíveis no Canal da Nova Acrópole no YouTube, com mais de 950 mil inscritos e 100 milhões de visualizações.

Como escritora, já publicou seis livros com temática filosófica: "Sonhos trilhando o tempo", "Aroma do Lótus", "Observações Matinais", "Instantes de um tempo interior", "Para entender o Caibalion" e "Uttara Gita". Prefaciou ainda diversas obras como "A Guerra da Arte", de Steven Pressfield e "Luz no Caminho", de Mabel Collins. 

Escreveu ainda letras de músicas como "Prudência", cantada por Zizi Possi e dois roteiros para teatro "Blavatsky, a voz do silêncio" e "O Profeta".

SINOPSE

O profeta All Mustafa está prestes a embarcar em um navio para retornar a sua terra natal após um ciclo de doze anos de exílio na cidade de Orfhalese. No dia da partida, antes da chegada iminente de seu navio, os habitantes da pequena cidade pedem a ele que lhes fale sobre as questões fundamentais da condição humana. E assim, o profeta responde com reflexões que, na sua aparente simplicidade, revelam uma compreensão profunda da vida e do processo de existir.

FICHA TÉCNICA

Texto: Lúcia Helena Galvão

Interpretação: Sami Bordokan

Encenação: Luiz Antônio Rocha

Participação especial: William Bordokan

Cenário e Figurinos: Eduardo Albini

Projeto de Luz: Ricardo Fujii

Direção musical: Sami Bordokan e William Bordokan

Assistente de direção: Hanna Perez

Vídeo mapping: Júlio Mauro / Cine Mauro

Fotos: João Caldas e Andreia Machado

Direção de arte: Eduardo Albini

Preparação corporal e direção de movimento: Hanna Perez

Caracterização: Mona Magalhães

Adereços e efeitos: Nilton Araújo

Artista têxtil: Priscila Pires

Costureira: Marcela G. F. Artusi

Parceria: Nova Acrópole Brasil 

Produção Executiva: Luiz Antônio Rocha

Produção: Espaço Cênico Produções Artísticas

SERVIÇO

“O Profeta” com Lúcia Helena Galvão

Local: Theatro da Paz (Rua da Paz S/N - Centro - Belém-PA)

Data: 13 de agosto. 

Horário: Sábado, às 19h 

Ingressos à venda na bilheteria física e virtual do teatro.

Preço único: R$ 100,00 inteira | R$ 50,00 meia | R$ 50,00 + 2 kg de alimento meia solidária

Os ingressos vendidos na bilheteria virtual são acrescidos de uma taxa administrativa.

 Mais informações: 91 98591-4161 (Wapp) ou no acropole.org.br/belem

No papel título, o músico e cantor libanês Sami Bordokan Foto: Divulgação

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