A arma que atirou e matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins no set do filme "Rust" não teria disparado se o gatilho não tivesse sido puxado. Essa é a conclusão de um relatório do FBI, órgão de investigação do governo dos Estados Unidos, divulgado pelo site ABC News.

O tiro ocorreu enquanto a arma estava na mão de Alec Baldwin, 64, e, além de matar Halyna, feriu o diretor Joel Souza, 49, durante as gravações nos EUA em outubro de 2021. Baldwin nega ter puxado o gatilho, embora a conclusão do FBI aponte que ele foi acionado enquanto a arma estava na mão do ator.

O relatório confirma a teoria inicial da investigação, de que o ator puxou o gatilho, já que não teria como ela ter sido disparada sem o seu acionamento. Uma integrante da equipe que trabalhava no filme disse em uma ação judicial no fim do ano passado que, em nenhum momento, o roteiro previa o disparo de uma arma durante um ensaio de cena com o ator Alec Baldwin.

O ator acreditava que estava com uma arma sem munição real quando o disparo ocorreu.

A empresa que produziu 'Rust' foi multada em abril em cerca de US$ 137 mil (R$ 695 mil) pelo Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional do Novo México por violação "intencional e grave" dos procedimentos de segurança no set de filmagem.

O secretário estadual do Gabinete Ambiental disse à época que houve falhas graves de gestão com evidências mais do que suficientes para sugerir que, se as práticas padrão da indústria fossem seguidas, o tiro fatal de Halyna Hutchins e a grave lesão de Joel Souza não teriam ocorrido.

"Esta é uma falha completa do empregador em seguir os protocolos nacionais reconhecidos que mantêm os funcionários seguros", disse Kenney.

Alec Baldwin estava com arma que matou uma diretora em set de filmagem Foto: Reprodução

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