A violência doméstica faz muitas vítimas no Brasil todos os anos e, mesmo com denuncias, ainda existem casos que não são conhecidos ou não são atendidos pela justiça, seja entre anônimos ou famosos.

A jornalista Sônia Bridi, por exemplo, processou o ex-genro, o ator Rafael Cardoso, de violência patrimonial e psicológica. O caso ganhou publicidade na última quarta-feira (06) após detalhes da ação judicial serem revelados pelo colunista Gabriel Perline, da revista Contigo!.

No documento que o colunista teve acesso, Bridi acionou a polícia após alegar que teve sua casa invadida e seu carro danificado em um agosto de 2023, depois que Cardoso e Mari Bridi, filha da jornalista, se separaram. O ator e a influenciadora digital foram casados por 15 anos e têm dois filhos juntos.

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O documento mostra ainda que o episódio teria ocorrido no dia 16 de agosto, quando Sônia Bridi registrou que sofreu ameaças e danos materiais. A jornalista também denunciou ter sofrido violência psicológica e moral, citando que o episódio foi agravado pelo fato de ser mulher.

Como medida de proteção, Bridi solicitou uma ordem de restrição de urgência, embasando o pedido na Lei Maria da Penha, que visa proteger mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Justiça acolhe medida protetiva de Sônia Bridi

A solicitação foi acolhida pela juíza Cintia Souto Machado de Andrade, que concedeu a medida protetiva para afastar Rafael Cardoso da família. Na decisão, a juíza destacou que a situação relatada poderia evoluir para casos de agressão física. Em nota, a defesa de Mari Bridi informou que a influenciadora não comentará o caso. O ator também optou por não se pronunciar publicamente até o momento.

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Rafael Cardoso, no entanto, utilizou suas redes sociais para rebater as acusações, negando que tenha agredido fisicamente a ex-esposa ou os filhos. “Nunca encostei um dedo nos meus filhos ou na mãe deles”, afirmou ele.

Cardoso ainda destacou que as medidas judiciais em andamento nunca tiveram o objetivo de afastá-lo das crianças. Ele relatou que há dois processos correndo em segredo de Justiça: um na vara de família e outro no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.

Mari Bridi também se manifestou sobre as medidas protetivas, afirmando que elas foram necessárias para garantir a segurança dos filhos, Aurora, de 10 anos, e Valentim, de 6. Ela reforçou que o objetivo não foi impedir o convívio entre pai e filhos, mas sim resguardar a integridade das crianças em um momento delicado para a família.

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