A justiça paulista investiga denúncia de extorsão que envolve filho de atores famosos da televisão brasileira. O caso expõe conflitos empresariais que se transformaram em ameaças de exposição midiática.

Carla Renata Sarni Souza, dirigente do Grupo Salus e proprietária das marcas Sorridents, Gio Estética Avançada, Olhar Certo e Amo Vacinas, formalizou denúncia criminal contra Leonardo Torloni de Carvalho. O registro ocorreu na Polícia Civil de São Paulo no dia 5 de dezembro, com acusação de extorsão.

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O denunciado é filho da renomada atriz Christiane Torloni com o diretor Dennis Carvalho. Segundo o documento policial, Leonardo mantinha parceria comercial de longa data com as franquias da empresária.

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O conflito teria começado quando Leonardo procurou Maurício Bacellar, diretor financeiro do Grupo Salus, alegando interesse em renegociar pendências financeiras. As dívidas se referiam a royalties e fundos de propaganda de suas unidades comerciais.

Durante encontro presencial com a advogada Roberta Rizzo, representante legal do grupo, o empresário revelou seus reais objetivos:

  • Exigiu ressarcimento de R$ 3,9 milhões sem apresentar justificativas;
  • Abandonou a proposta inicial de renegociação de dívidas;
  • Apresentou demanda considerada infundada pela empresa.

Ameaças de exposição midiática

A situação se agravou quando Leonardo fez ameaças explícitas sobre possível exposição do caso na mídia. Conforme relatado no boletim de ocorrência, ele afirmou que levaria o assunto ao programa Fantástico, da TV Globo, caso não recebesse o valor exigido.

As ameaças incluíam ataques diretos à imagem de Carla e de Giovanna Antonelli, ex-sócia minoritária que deixou a empresa há mais de um ano. Leonardo justificou sua capacidade de pressão citando a influência de seus pais na emissora carioca.

Extensão das intimidações

A empresária relatou à polícia que as ameaças não se limitaram a ela. Leonardo teria repetido as intimidações para pessoas que representam os interesses de Giovanna Antonelli, ampliando o alcance de suas pressões.

A investigação policial agora apura se as condutas descritas configuram crime de extorsão, que prevê pena de reclusão de quatro a dez anos no Código Penal brasileiro.

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