O cenário cultural mundial enfrentou perdas significativas ao longo de 2025. Artistas renomados da música, cinema e televisão partiram, deixou vazio irreparável nas artes.
Uma das perdas fortemente sentidas no Brasil foi da cantora Preta Gil, que partiu em julho, aos 50 anos, após luta contra o câncer. A filha de Gilberto Gil estava nos Estados Unidos em busca de novo tratamento quando seu estado se agravou, impediu seu retorno ao Brasil.
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Em agosto, o sambista Arlindo Cruz morreu aos 66 anos, vítima de pneumonia. O artista estava internado no CTI da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, e conviveu com sequelas de AVC desde 2017.
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A MPB também perdeu Nana Caymmi em maio, aos 84 anos. Segundo familiares, a cantora sofreu overdose de opioides após meses internada no Rio de Janeiro. Jards Macalé partiu em novembro, aos 82 anos, vítima de parada cardíaca durante tratamento de enfisema pulmonar.
Lô Borges, fundador do Clube da Esquina, morreu em novembro aos 73 anos após intoxicação medicamentosa. O artista criou sucessos como "Trem Azul" e "Para Lennon e McCartney".
Angela Ro Ro partiu em setembro, aos 75 anos, por complicações de infecção que causou parada cardíaca. A cantora estava internada desde junho no Rio de Janeiro.
Rock internacional em luto
O rock mundial perdeu duas figuras emblemáticas. Ozzy Osbourne, ex-vocalista do Black Sabbath, morreu em julho aos 76 anos. O artista lutava contra Parkinson desde 2020.
Ace Frehley, guitarrista fundador do Kiss, partiu em outubro aos 74 anos após sofrer hemorragia cerebral em acidente doméstico. O músico estava internado em estado grave antes do falecimento.
O reggae perdeu Jimmy Cliff em novembro, aos 81 anos, após convulsão que evoluiu para pneumonia. O jamaicano foi responsável pela popularização do gênero mundialmente.
Cinema e TV perdem talentos
Francisco Cuoco, ícone da dramaturgia nacional, morreu em junho aos 91 anos por falência múltipla dos órgãos. O ator estava internado há 20 dias no Hospital Albert Einstein tratava complicações da idade.
A atriz americana Diane Keaton partiu em outubro aos 79 anos. Vencedora do Oscar por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", ela marcou cinema com papéis em "O Poderoso Chefão" e "O Pai da Noiva".
Val Kilmer, famoso por interpretar Batman e Jim Morrison, morreu em abril aos 65 anos, vítima de pneumonia.
O cinema perdeu ainda o cineasta Rob Reiner e a esposa Michele, encontrados mortos em casa na Califórnia. Investigações apontam assassinato com o filho do casal como suspeito.
Perdas que abalaram diferentes gerações
A televisão brasileira perdeu Berta Loran, atriz e comediante que morreu aos 99 anos em setembro. Nascida na Polônia, ela imigrou para o Brasil na infância e conquistou público nos teatros de revista.
A tragédia mais jovem foi Millena Brandão, atriz mirim de 11 anos que morreu em maio após 12 paradas cardíacas. A menina participou da novela "A Infância de Romeu e Julieta" e da série "Sintonia".
O apresentador JP Mantovani partiu em setembro após acidente de moto na Marginal Pinheiros, em São Paulo. Ele foi atropelado por caminhão de limpeza urbana.
A literatura perdeu Luis Fernando Verissimo em agosto, aos 88 anos, por pneumonia. O cronista lidava com Parkinson e sequelas de AVC desde 2021.
Legado permanece vivo
Cada partida representa perda irreparável para cultura mundial. Os artistas deixaram obras que continuam a inspirar novas gerações:
- Preta Gil: voz marcante da música brasileira contemporânea;
- Ozzy Osbourne: pioneiro do heavy metal mundial;
- Francisco Cuoco: décadas dedicadas à dramaturgia nacional;
- Diane Keaton: performances memoráveis no cinema americano;
- Lô Borges: compositor de clássicos da MPB.
Essas mortes marcam 2025 como ano de grandes perdas artísticas. O vazio deixado por cada um reflete importância de suas contribuições para cultura mundial.
