Fora do contexto religioso, o termo "Leviatã" foi popularizado na obra homônima do filósofo Thomas Hobbes, escrita em 1651, onde simboliza o poder centralizado e a ordem imposta para evitar o caos da anarquia. No mangá Leviathan, no entanto, o conceito ganha um novo significado: uma nave espacial de transporte de passageiros à deriva, onde um grupo de saqueadores descobre o diário sinistro de um tripulante, revelando uma luta desesperada pela sobrevivência.
Com um traço marcante que mescla hachuras e retículas, o autor Shiro Kuroi constrói uma atmosfera opressiva, repleta de arquitetura brutalista e corredores estreitos que refletem os anseios e a luta de uma tripulação de estudantes em fuga de um sistema supremacista. apesar da distancia esse sistema parece permear aquela nave. é o quando Ichinose descobre que com o impacto resta pouco tempo de vida e que existe a chance de apenas um tripulante sobreviver. Na trama se desenvolve no estilo "Battle Royale", um gênero que tem ganhado grande popularidade entre os leitores brasileiros.
Leviathan foi publicado originalmente na França pela editora Ki-oon e, posteriormente, adquirido pela editora japonesa Shueisha, onde foi lançado no site Shonen Jump +. A edição brasileira foi lançada pela JBC em três volumes, com formato 15,0 x 21,0 cm, capas com orelhas e verniz localizado, e média de 200 páginas por volume. O primeiro volume inclui um marcador de páginas como brinde e já está disponível em livrarias e comic shops.
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Shiro Kuroi é um autor japonês que, apesar de não ter conseguido emplacar uma série no mercado local, continuou produzindo e vendendo seus trabalhos de forma independente em convenções. O protótipo de Leviathan surgiu precisamente desse esforço contínuo e agora ganha vida em uma publicação internacional.
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Este mangá, com sua combinação de suspense, ação e reflexão, promete ser uma adição marcante ao mercado editorial brasileiro, conquistando tanto os fãs do gênero quanto novos leitores.