Em esportes de inverno tradicionalmente dominados por potências europeias, cada descida carrega mais do que técnica e velocidade: traz consigo símbolos, bandeiras e histórias que desafiam estatísticas. Quando um atleta rompe fronteiras e reposiciona um país no mapa da neve, o pódio passa a representar também um marco cultural e esportivo.
Foi nesse cenário que Lucas Pinheiro Braathen, defendendo o Brasil, conquistou neste domingo (21) a medalha de prata na prova de slalom gigante da Copa do Mundo de Esqui Alpino, disputada em Alta Badia, na Itália. O brasileiro completou a prova com o tempo de 2min35s20, ficando atrás apenas do austríaco Marco Schwarz, que levou o ouro com 2min35s02. O bronze ficou com outro austríaco, Stefan Brennsteiner, que marcou 2min35s24.
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Filho de mãe brasileira e pai norueguês, Lucas passou a competir oficialmente pelo Brasil em 2024, decisão que rapidamente vem rendendo resultados expressivos. Aos 25 anos, ele consolida seu nome entre os principais atletas do circuito mundial, enfrentando de igual para igual competidores de países com longa tradição no esqui alpino.
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O pódio em Alta Badia amplia um ano já histórico para o atleta. Em novembro, Braathen tornou-se o primeiro brasileiro a vencer uma etapa da Copa do Mundo de Esqui Alpino, feito alcançado na prova disputada em Levi, na Finlândia. Desde então, seu desempenho vem reforçando a presença do Brasil em um esporte até então distante da realidade nacional.
Com a medalha de prata no slalom gigante, Lucas Pinheiro Braathen não apenas soma pontos importantes na temporada, como também reafirma o protagonismo brasileiro em um dos palcos mais desafiadores do esporte mundial.
