O Presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, emitiu uma nota oficial na rede social da entidade manhã desta sexta-feira (8), expressão apoio à gestão do Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.
“Rodrigues demonstrou com altivez uma liderança até então nunca vista com o cuidado ao futebol, especialmente com a região Norte. Sua parceria incansável foi determinante para que o Pará pudesse ser visto sob olhares mais responsáveis, respeitosos e sensíveis, ao ser um parceiro direto em novos planos de fomento ao futebol profissional, de base e do interior, tanto feminino quanto masculino", consta na nota.
Edinaldo Rodrigues foi destituído do cargo de presidente da entidade maior do futebol brasileiro por meio de um pedido judicial deferido, na tarde da última quinta-feira (07). O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a necessidade um interventor para a entidade. O escolhido pela corte fluminense é o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz.
Como consequência dessa decisão, ficou anulada a eleição ocorrida em março de 2022, que elegeu Ednaldo Rodrigues e seus oito vice-presidentes, sendo que todos perderam seus cargos.
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“Aos 69 anos, Ednaldo Rodrigues, homem negro, sertanejo e natural de Vitória da Conquista (BA) foi eleito na maior votação da história da CBF, de maneira unânime, em um pleito limpo e transparente. A FPF respeita a decisão do TJD/RJ, mas reitera o seu incondicional amparo à Rodrigues nesse momento adverso", diz trecho do comunicado.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, foi nomeado para organizar uma nova eleição na CBF dentro do prazo de 30 dias. É provável que a eleição ocorra ainda em 2023.
“Acreditamos que essa situação será resolvida da melhor maneira possível e, que em um breve futuro, Ednaldo Rodrigues seguirá liderando, de forma íntegra, as pautas fundamentais para a ascensão do futebol de cada região, assim como tem demonstrado com forte afinco e primazia nas lutas do Pará”, concluiu o texto da Federação.
Por meio do departamento jurídico, a CBF irá recorrer da decisão que pode trazer sérios problemas para o futebol brasileiro, envolvendo clubes e até a Seleção Brasileira de Futebol, que poderá ser proibida de disputar a Copa do Mundo de 2026.
