Ainda no clima de Carnaval, o Clube do Remo voltou a vencer no Campeonato Paraense 2024, porém se o time azulino fosse julgado como escola de samba, o placar de 3 a 1 sobre o Tapajós seria uma mera fantasia.
No duelo atrasado da 3ª rodada do Parazão 2024, realizado na noite da última quarta-feira (14), no estádio Evandro Almeida, em Belém, o time do técnico Ricardo Catalá voltou a mostrar falhas dos jogos anteriores e que deixou a torcida remista com aquela pulga atrás da orelha.
A harmonia em campo não funciona com o esquema de três atacantes e apenas um volante na marcação. Consequência disso são os lançamentos no meio da zaga que acabam se tornando um pânico para a torcida e para a defesa, que acaba ficando exposta.
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Antes elogiada, a defesa azulina passou por apuros: escapou de tomar gols como consequência da exposição dos zagueiros e da bola aérea. Uma consequência disso é que metade dos gols sofridos do Leão, neste inicio de ano é de bola aérea.
O esquema tático não vem agradando o torcedor e prejudica alguns jogadores como o meia Giovanni Pavani, que ainda não se encaixou neste tipo de jogo, sendo sacrificado taticamente e não mostrando ainda o seu potencial dentro de campo.
Se o meia ainda não mostrou futebol, alguns jogadores mostraram personalidade após saírem atrás do placar: os experientes Camilo e Ytalo fizeram a diferença não somente pelos gols; os novatos Felipinho e Henrique, frutos da base remista, mostram que podem ser titular no time e por fim o goleiro Marcelo Rangel, embora tenha falhado no gol do Boto, fez boas defesas no segundo tempo e arrancou aplausos do torcedor.
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Tempo e gramado, itens que o treinador Ricardo Catalá não pode reclamar e agora, o Remo se aproxima da primeira decisão do ano: o duelo pela Copa do Brasil contra o Porto Velho vale quase R$ 1 milhão e fica a pergunta: Catalá vai manter o time com desorganização ou a tão falada evolução virá? Nada melhor do que o tempo para dar a resposta ao torcedor azulino.