Sem muito tempo para digerir a derrota frente ao Mirassol-SP, na rodada passada, a 2ª do time na Série B do Campeonato Brasileiro, o Paysandu volta a campo, hoje, para enfrentar o Goiás-GO, às 21h30, na Curuzu, pela 5ª rodada da competição. Será a 2ª apresentação do Papão jogando em seu “Caldeirão” - a outra em casa foi no Mangueirão -, que em razão do horário da partida e da campanha do time tem poucas chances de receber grande público. O time bicolor chega à rodada na vice-lanterna da disputa, ocupando a 19ª colocação na classificação, com apenas dois pontos em quatro jogos. Já o adversário está em “lua de mel” com seus torcedores.

O Periquito do Planalto, como é apelidado o time do Centro-Oeste, faz grande campanha na Segundona, ratificando, pelo menos neste início de campeonato, o favoritismo para retornar à elite do futebol brasileiro, em 2025. O time goiano esteve por dois anos na Série A - 2022/23 -, caindo, no ano passado, juntamente com o Santos-SP, Coritiba-PR e América-MG. Na última vez em que sofreu o descenso, o Goiás amargou dois anos afastado da Primeirona do Nacional. Agora pretende encurtar o tempo para uma única temporada.

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O Paysandu, que começou a temporada sonhando com o acesso, mas que até aqui não tem feito por onde, disputou a Série A pela última vez em 2005. Lá se vão 19 anos perambulando pelas Séries B e C. Diante da campanha que faz na Segundona, a equipe paraense vai precisar melhorar muito caso queira mesmo subir de divisão. Do contrário, permanecerá onde está ou, pior ainda, de volta à Terceirona, que disputou no ano passado. A reação bicolor precisa começar imediatamente, já que os números contrariam os planos da diretoria do clube e descontentam a sua torcida.

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Pela 1ª vez o Papão frequenta a temida zona de rebaixamento do campeonato e numa posição pra lá de incômoda. Os números do site Chance de Gol, especialista em projeções do futebol, não são, até aqui, nada animadores para a equipe alviceleste. A possibilidade de acesso à elite nacional, de acordo com os cálculos da página na internet, é de 0,03% e de rebaixamento de 53,2%. Números que representam fantasmas para a Fiel. O grande problema do Paysandu tem sido até aqui a ineficiência de seu ataque.

Foram apenas dois gols marcados, ambos de autoria do venezuelano Esli Garcia, que deixou o banco de reservas para balançar a rede no empate, em casa, por 1 a 1, diante do Botafogo-SP, e na derrota, por 2 a 1, frente ao Mirassol, na casa do adversário. Uma marca aquém para quem sonha em figurar entre os quatro classificados à elite do Brasileiro, após as 38 rodadas da Série B.

ADVERSÁRIO VEM EMBALADO

  • O atacante do Goiás, Paulo Baya, de 24 anos, nascido em Marabá, chegou a tentar a sorte no Papão, mas foi recusado, o que fez com que o seu agente o levasse para o Cascavel, do Paraná, onde o atleta fez parte, inicialmente, do sub-20 e, depois, do profissional. Após passar por outras equipes, inclusive o Ventforet Kofu, do Japão, Baya acabou indo parar no Goiás, onde vive a melhor fase de sua carreira.
  • O jogador é o maior artilheiro de todos os clubes goianos que disputam, no momento, competições oficiais. Desde o começo da temporada, ele já balançou a rede por 14 vezes em jogos do Goianão, Copa Verde e Série B do Brasileiro. Baya passou em branco na Copa do Brasil no único jogo que fez pelo Periquito do Planalto no torneio nacional. Dos quatro jogos disputados pelo Goiás na Segundona, o jogador deixou a sua marca em três deles, contra o Ceará-CE, Brusque-SC e Ituano-SP. O atacante só não marcou na vitória, por 3 a 0, diante da Ponte Preta-SP, curiosamente a mais expressiva conseguida pelo time goiano.
  • O jogador é vice-artilheiro da Segundona, ficando atrás apenas de Gustavo Coutinho, do líder Sport-PE, que já balançou a rede por quatro vezes. “Muito feliz pelo que estou vivendo, um momento maravilhoso, muito especial”, comemora. Por conta dos gols do atacante marabaense, o Goiás tem um dos ataques mais eficientes entre os 20 clubes que disputam a Série B: oito tentos, mesma marca do Santos-SP e América-MG, que são superados pelo setor ofensivo do Sport, que tem dois gols a mais.

FICHA TÉCNICA

  • PAYSANDU X GOIÁS
  • Data: 15 de maio de 2024
  • Horário: 21h30
  • Local: Estádio Banpará Curuzu, em Belém, no Pará
  • Paysandu: Matheus Nogueira; Edílson, Wanderson, Yeferson Quintana (Lucas Maia) e Bryan Borges; Leandro Vilela, João Vieira e Chrystopher (Biel ou Juninho); Esli Garcia (Edinho), Jean Dias e Nicolas. Técnico: Hélio dos Anjos.
  • Goiás: Tadeu; Lucas Ribeiro, Edson Felipe e David Braz; Diego, Marcão, Rafael Gava e Sander; Welliton, Thiago Galhardo e Paulo Baya. Técnico: Márcio Zanardi.
  • Árbitro: Matheus Delgado Candançan (SP)
  • Assistentes: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Leandra Aires Cossette (SP)
  • VAR: Rodrigo Nunes de Sa (VAR-FIFA)
  • AVAR: Ivan Carlos Bohn (PR).

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