Em “lua de mel” com sua torcida, após o triunfo fora de casa diante da Chapecoense-SC, o Paysandu enfrenta, neste domingo, a partir das 16h, uma das sensações da Série B do Brasileiro deste ano: o Operário-PR.

O time paranaense vem a Belém disposto a superar a pressão do “caldeirão” da Curuzu e, assim, somar mais três pontos na competição. O Papão, por sua vez, tem como missão engatar de vez uma sequência de vitórias e, consequentemente, melhorar a sua performance jogando diante da Fiel, situação em que, em cinco jogos, só conseguiu somar três pontos uma vez, nos 2 a 0 sobre o América-MG.

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Em suas outras quatro partidas como mandante, o Papão não foi além de empates diante do Botafogo-SP (1 a 1), Avaí-SC (0 a 0), Goiás-GO (1 a 1) e CRB-AL (1 a 1).

O aproveitamento da equipe bicolor atuando em casa é apenas regular: 46,7%. Foram oito pontos desperdiçados e que, caso tivessem sido conquistados, colocariam o time, hoje, na liderança da Terceirona, com 23 pontos, um a mais que a pontuação do América-MG, líder do campeonato até antes do início da 13ª rodada, iniciada no sábado (29).

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Até antes do começo da virada, o Papão era o 15º colocado, com 15 pontos. O Operário, apelidado de Fantasma, tinha até a última sexta-feira, posição bem superior, compondo o chamado G4, onde figuram os times que estariam na Série A do Nacional de 2025, caso a Segundona tivesse chegado ao fim. Com 21 pontos, a equipe da região Sul briga ombro a ombro com as demais equipes da parte de cima da classificação.

Em sua última partida, no entanto, o time caiu frente ao Botafogo-SP, em Ponta Grossa, por 1 a 0. Uma imposição a mais para que o time sulista tente a vitória frente ao Papão.

O fator torcida, mais uma vez, poderá fazer a diferença em favor do Paysandu. A expectativa é que a Curuzu registre recorde de público em jogos da Série B deste ano no local. Uma pressão que, de repente, pode mexer com o emocional do visitante, que não está tão habituado a esse tipo de intimidação.

Outro fator que conspira contra o Fantasma é o aproveitamento de seu ataque, um dos piores rendimentos entre as 20 equipes participantes do campeonato. Em 12 partidas só marcou oito gols, o que dá uma média de menos de um gol por jogo.

O Paysandu vai a campo com praticamente a mesma formação que derrotou a Chape. As únicas mudanças são a volta do zagueiro Lucas Maia, que cumpriu suspensão, no lugar de Wanderson, e a provável entrada de Val Soares no lugar do volante Leandro Vilela, suspenso com três cartões amarelos.

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