Um dos pilares do Paysandu na temporada e referência de grandes conquistas, o atacante Nicolas tem experimentado nos últimos meses o lado ruim da moeda. Sem ser mais cativo na titularidade, com cada vez menos espaço no campo ao viver momentos de desconfiança com direito a vaias rotineiras do torcedor, o jogador vive um jejum de gols de mais de dois meses. A passada em branco em sua principal característica nos últimos nove jogos não passa batido por ele mesmo, com o jogador fazendo uma avaliação ampla da situação.

“Falar da torcida é complicado, mas nem sempre ela tem razão. Obviamente eu estou incomodado com a minha situação, com a situação do clube. Estar em uma posição que não condiz com o time que temos, com o clube. O Paysandu merece estar em uma situação maior. No último jogo saí vaiado de campo. No aquecimento acontece coisas que não estamos acostumados", lembrou.

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"Às vezes para quem joga em casa a torcida não é o 12º jogador. A torcida tem que ser hostil para o adversário. Quando o resultado não vem, qualquer atleta passa a ser cobrado. Vai do discernimento de cada um. Vai o efeito manada, um torcedor começa e vai todo mundo. Acaba que você repensar algumas coisas, o fato de ter feito a escolha no começo do ano. Eu poderia ter feito 40 gols no ano que a cobrança seria a mesma", diz o jogador.

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Nicolas seguiu com seu pensamento ao pedir que a torcida possa ser mais parceira nesse momento delicado, em busca do bem comum. “Vamos brigar até o final da competição. O descenso não é bom pra ninguém. Todo mundo perde. Não temos problemas nenhum com cobrança, mas durante 90 minutos, apoia. Do mais jovem ao mais velho, pode ter a cobrança, mas nos 90 minutos, 100, precisamos desse apoio. Em casa a gente não vem tendo o apoio que deveria ter, incomoda e entristece, mas só basta trabalhar para essas vaias saírem e virem aplausos”, detalha.

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