Anderson Paraíba chegou nesta semana e está cotado para ser o novo comandante criativo do meio-campo do Remo. É uma vaga que está em aberto desde que Felipe Gedoz saiu, Albano chegou e se lesionou e o time precisou improvisar Marciel e Fernandinho no jogo diante do Floresta.

Paulo Bonamigo já deixou claro que prefere um meio-campo que funcione com um jogador criativo, um camisa 10 clássico. É o caso de Anderson Paraíba. Enquanto Albano ainda se recupera da lesão, o novo reforço surge como a esperança de que o Remo possa ter a partir do jogo contra o Campinense, segunda-feira.

O ide al é que o setor se movimente mais, que não fique preso a passes horizontais e consiga levar o time à frente. Como não conta mais com a opção de Ronald, que era jogador de segundo tempo quando o Remo joga em Belém, Bonamigo vai depender muito do funcionamento desse meio-campo com Anderson Paraíba ou com os improvisados Marciel e Fernandinho.

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Isso tudo para fazer com que o ataque tenha uma vida melhor porque se depender exclusivamente de Rodrigo Pimpão ao lado de Brenner seguramente ter´ dificuldades. Ter´que ser criativo e ter uma proposta bem definida de jogo para principalmente quando joga em Belém e enfrenta equipes fechadas. 

A sorte está lançada

Festa estranha, gente esquisita

A novela em que se transformou a eleição na FPF, que foi suspensa em dezembro do ano passado e até hoje não aconteceu, começa a ganhar contornos de bizarrice completa. A maioria das pessoas não entende o que se passa e quem está envolvido no processo não faz o menor esforço para explicar direito. Virou uma batalha de recursos, ações e protestos, um verdadeiro cipoal jurídico, troço dos mais chatos para não iniciados e que só faz com que o problema se prolongue ainda mais.

Passados cinco meses, não se vê sinal claro de uma solução. Na manhã de ontem, por decisão judicial, a eleição foi novamente marcada para a próxima semana. Mas, para que a eleição finalmente seja realizada, a grande dúvida é quanto maneira como será feita a votação. A lista inicial de clubes e ligas esportivas municipais sofreu um corte drástico e ficou reduzida a 79 votantes.

A chapa de oposição chiou, o Ministério Público acatou a reclamação por entender que a eleição deve ocorrer com a lista original, incluindo os expurgados. Tudo indica, porém, que a tal eleição será contestada pela chapa que for derrotada, o que fará com que o imbróglio permaneça.]

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A impressão é de que não ha interesse em solucionar as coisas. O esforço é por protelar ao máximo, afinal (quase) todos estão ganhando com isso, em função das gordas retiradas proporcionadas pela CPF.

Na prática, o Campeonato Paraense deste ano foi realizado sem que a Federação tivesse um gestor. Ao mesmo tempo em que se questiona essa paralisia, com todos os problemas extracampo no Estadual, firma-se de vez a convicção de que a entidade é de fato um elefante branco.

Chega a ser surpreendente a briga acirrada que se trava pelo cargo de presidente, coisa que não vem de agora. Houve tempo que funcionou como capitania hereditária do coronel Antônio Carlos Nunes, que depois se deslocou para outra esfera. Foi ser funcionário, dos mais bem remunerados, da própria CBF. Deixou aqui aliados fiéis, que permitem manter a força política.

O coronelismo também emerge claramente nesse mecanismo de atraso e postergação. No fundo é uma festa para pessoas que desfrutam das benesses e não querem abrir acesso a outras correntes políticas.

O problema é que o torcedor, o grande fiador da existência de uma entidade como a FPF, intui, por uma questão de sabedoria natural, que a cartolagem não veio para explicar, apenas para confundir, como disse certo dia o Velho Guerreiro.

Espera-se que seja dada uma solução para tudo isso e que se consiga fazer uma eleição limpa. Se não for capaz nem disso, urge que a CBF e a própria Justiça cuidem de botar o trem nos trilhos. Por enquanto, até segunda ordem, a escolha do novo presidente já tem data e hora: quinta-feira, 9 de junho, das 10h às 16h, na sede do Pará Clube.

Messi brilha em Londres, Neymar vira dúvida na Ásia

Enquanto chegavam notícias de que Neymar está contundido para a partida diante da Coreia do Sul e provavelmente também para o jogo contra o Japão, seu companheiro de clube Lionel Messi dava um show em Londres pela decisão da chamada Finalíssima, entre campeões da América do Sul e da Europa.

A Argentina derrotou a Itália por 3 a 0. Foi a 32ª partida invicta da seleção argentina, que chegar certamente para Copa do Mundo do Catar cotadíssima entre as favoritas. Messi voltou a jogar muito bem pelo escrete, coisa que não ocorre com o astro brasileiro, que vive muito mais de badalações e presença nas redes sociais.

Quando é hora de entrar em campo, normalmente surge um problema. Aliás, a Seleção Brasileira, que muitos apontam como dependente de Neymar, na prática não precisa dele. Nas duas Copas recentes, ele esteve sempre numa situação meia-boca. 

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Em 2014, saiu da competição na metade depois de sofrer contusão contra a Colômbia. Em 2018, foi a Copa longe das melhores condições, recuperando-se ainda de uma lesão grave e voltou a ser uma peça destoante. Marcou a sua participação muito mais pelos muitos mergulhos, justificando a forma de ator canastrão dos gramados.

O Mundial se aproxima e Neymar até aqui não passa confiança ao torcedor quanto à sua presença plena nos jogos que começam no final de novembro. Messi, no jogo de ontem, provou que a genialidade continua presente, sobretudo quando tem parceiros dispostos a colaborar com o seu talento.

Nesse aspecto, os hermanos parecem bem melhor que a gente, levando em conta que o Brasil, segundo Tite, ainda é Neymar + 10.

O jogador pode comandar o meio de campo do Clube do Remo Foto: Foto: Samara Miranda/Remo

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