Na histórica cidade de Olímpia, na Grécia, o ritual ancestral que simboliza a união de nações através do esporte foi revivido nesta terça-feira (16), com a cerimônia do acendimento da chama olímpica. Marcando a contagem regressiva de 101 dias para o início dos Jogos de Paris 2024, a tocha agora segue em uma jornada épica através dos territórios franceses, carregando consigo não apenas a luz do fogo sagrado, mas também o próprio espírito olímpico.

A tradição milenar teve lugar diante das majestosas ruínas do templo de Hera, onde uma atriz, representando a alta sacerdotisa, utilizou o antigo recipiente parabólico conhecido como Skaphia para refletir os raios solares e acender a chama. Embora a luz solar tenha sido substituída por uma chama já acesa, o simbolismo e a emoção do momento não foram diminuídos.

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Após a cerimônia inaugural, a tocha olímpica embarca em uma jornada emblemática, iniciando seu revezamento com 550 pessoas ao longo de 11 dias, até alcançar o coração da Grécia moderna, o Estádio Panatenaico em Atenas.

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Este evento marca a entrega oficial da chama para o Comitê Organizador dos Jogos. A partir daí, a chama seguirá seu caminho rumo à França, com previsão de chegada a Marselha em 8 de maio, sendo conduzida por mais de 10 mil pessoas em sua trajetória.

PRIMEIRO CONDUTOR DA TOCHA OLÍMPICA

O remador grego Stéfanos Doúskos teve a honra de ser o primeiro condutor da tocha, um atleta que traz consigo o orgulho da medalha de ouro conquistada no skiff simples durante os Jogos de Tóquio.

Com 68 etapas e um percurso que atravessará 400 cidades francesas e territórios ultramarinos, como a Guiana Francesa, Nova Caledônia, Reunião, Martinica, Polinésia Francesa e Guadalupe, o revezamento da tocha olímpica celebra a história e a tradição dos Jogos Olímpicos.

Paris, que já recebeu os Jogos em duas ocasiões anteriores (1900 e 1924), se prepara para mais uma edição memorável desta celebração global do esporte.

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