O Paysandu precisa da vitória neste domingo, diante da Chapecoense, fora de casa, para reagir, se distanciar da zona de rebaixamento e começar a vislumbrar a parte de cima da tabela
Quebrado o tabu de não vencer fora de casa na Série B do Brasileiro, com o triunfo sobre o Ituano-SP, o Paysandu volta a ter, neste domingo, às 16h, a missão de arrancar mais três pontos atuando como visitante, diante da Chapecoense-SC, na Arena Condá, na cidade de Chapecó, pela 12ª rodada do campeonato. A partida também representa a chance de reabilitação para a equipe bicolor, que vem de um empate, na Curuzu, frente ao CRB-AL, por 1 a 1. O resultado é considerado uma derrota pela Fiel, já que foram mais dois pontos jogados fora pela equipe atuando diante de sua inflamada torcida.
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Com o desfecho da 11ª rodada da Segundona, o Papão que ocupava a 15ª colocação na classificação do campeonato, com 12 pontos, após o jogo contra o time alagoano, voltou à 16ª posição, ficando, portanto, apenas um degrau acima da zona de rebaixamento à Série C de 2025. Para recuperar terreno na disputa, a equipe alviceleste precisa surpreender a Chape, que se encontra em situação um pouco melhor que seu oponente na tabela de pontuação. O time da região Sul é o 14º na classificação, com 14 pontos.
Se o Papão busca a vitória, neste domingo, para apagar o tropeço em casa, a Chape, por sua vez, tenta superar o jejum de não vencer atuando em seus próprios domínios, a Arena Condá. A última fez que o time catarinense conseguiu triunfar no local foi há dois meses e três dias, na abertura da Segundona, quando aplicou 3 a 1 sobre o Ituano. De lá pra cá foram três empates (América-MG, Ponte Preta-SP e Vila Nova-GO) e uma derrota (Operário-PR), esta na rodada passada.
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A pressão da torcida é forte em cima da Chapecoense para que o time saia o quanto antes da zona intermediária da classificação, mas o grupo comandado pelo técnico Umberto Louzer não consegue dar a chamada volta por cima, o que os bicolores esperam que não ocorra justamente agora. O Papão tem contra si o baixo aproveitamento atuando fora de Belém. Em seis partidas, o Papão só conseguiu uma vitória ((Ituano) e dois empates (Amazonas-AM e Guarani-SP), sofrendo três derrotas (Santos-SP, Mirassol-SP e Sport-PE).
O retrospecto do confronto é diminuto e equilibrado. As equipes só estiveram em campo, frente a frente, em dois jogos, com uma vitória para cada lado. Até mesmo nos números de gols há empate, com quatro tentos para cada lado. O 3º confronto, portanto, se constitui numa espécie de “tira cisma” dos mais importantes para as equipes.
SEM VACILAR
Um dos jogadores mais regulares do Paysandu, o volante João Vieira admite que o time bicolor ainda busca o equilíbrio em sua participação na Série B do Brasileiro, pelo menos em termos de resultados. Em entrevista, na Curuzu, antes da viagem de quinta-feira da equipe para Chapecó, o jogador reconheceu que o Papão está deixando a desejar nos números finais dos jogos que tem feito no campeonato. “Em quase todos os jogos que fizemos conseguimos ser superiores aos adversários, exceto nos 30 minutos iniciais contra o Mirassol e na partida com o Sport, mas, infelizmente, as vitórias não vieram”, declarou.
Agora, mais uma vez, o Papão precisa comprovar que reúne condições de estar entre os quatro times que ascenderão à Série A de 2025, após a 38ª rodada. E a partida contra a Chape, na visão de João Vieira, é de vital importância para o futuro da equipe alviceleste dentro do campeonato. “Esse jogo com a Chapecoense é crucial para onde pretendemos chegar no campeonato”, apontou o meio-campista, apelidado de “Pulmão de Aço” pelo tanto que corre nos jogos do time.
Mesmo tendo atuações primorosas com a camisa do Paysandu, Vieira, que chegou à marca de 100 partidas pelo clube diante do CRB-AL, assegura que não pretende trocar a Curuzu por outro endereço do trabalho, mas que também não está pensando em renovação contratual com o Papão, no momento. “Vou ser muito sincero quanto às duas coisas, tanto a renovação como a procura de fora. Tive uma conversa muito boa com o meu empresário e disse a ele que se chegar alguma coisa boa de fora ou do Paysandu que o que eu quero é ficar tranquilo agora porque quero fazer tudo o que estou fazendo”, contou o jogador, que está há três anos no Papão da Curuzu.