A revolta bicolor após o empate em 2 a 2 com o Atlético-GO ganhou mais um capítulo após a divulgação da súmula da partida. O documento, assinado pelo árbitro Kleber Ariel Gonçalves Silva (PR), relatou objetos arremessados pela torcida do Paysandu no gramado.

Segundo o árbitro paranaense, os acréscimos dados no primeiro tempo foram motivados por "tempo perdido em comemorações de gols, atendimento a atletas supostamente lesionados, substituições, checagens e revisão do VAR" na hora do pênalti contra o Lobo.

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Foi justamente nesse período de acréscimos que a arbitragem assinalou a penalidade, defendida por Gabriel Mesquita na primeira tentativa, mas mandado voltar por invasão. Na segunda cobrança, Marcelinho marcou o gol que gerou revolta dentro e fora de campo.

A súmula também menciona que, aos 54 minutos do primeiro tempo, foram arremessados uma garrafa com líquido não identificado e uma sandália em direção ao campo de jogo.

Os objetos teriam sido lançados pela Fiel Bicolor, posicionada atrás da meta defendida pelo Papão naquele momento. O árbitro ressaltou que nenhum item atingiu jogadores ou integrantes da arbitragem.

Nos corredores da Curuzu, o clima após o apito final foi de indignação. Jogadores como Rossi criticaram duramente o árbitro e o uso do vídeo. O técnico Claudinei Oliveira também demonstrou insatisfação com os critérios adotados durante o jogo.

O episódio reforça a tensão que marcou o confronto na Série B. O Paysandu segue na zona de rebaixamento desde a 2ª rodada, agora com 15 pontos, e vê a pressão aumentar com o fim do primeiro turno se aproximando. O próximo jogo será no sábado (19), fora de casa, contra o Coritiba, no Couto Pereira.

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