Enquanto junta os cacos da vexatória campanha do time na Série B do Brasileiro, o Paysandu trabalha em duas frentes visando 2026. A diretoria do clube, tendo à frente o presidente Roger Aguilera, trata da liberação dos atletas trazidos por ele e os executivos Felipe Albuquerque e, depois, Carlos Frontini, e que levaram o clube ao rebaixamento à Série C.

Já a comissão de futebol, sob a liderança do ex-presidente Alberto Maia, se desdobra na montagem do elenco para a próxima temporada. A ordem é buscar jogadores no mercado da bola, que atendam à necessidade do técnico Júnior Rocha.

Conteúdo relacionado 

• Júnior Rocha evita falar em permanência de Rossi no Paysandu
• Paysandu anuncia saída de Júnior Furtado após 25 anos de clube

Os contatos com os atletas pretendidos estão sendo mantidos pelo executivo de futebol Marcelo Sant’ana. Inclusive, ele foi responsável pela indicação do novo treinador do clube. As duas frentes, pelo que deixou claro Maia, são como água e óleo, não se misturam. Cada uma delas trata de suas responsabilidades, sem interferir nas decisões da outra. No momento, a grande dificuldade enfrentada pela diretoria seria, segundo uma fonte, a falta de dinheiro nos cofres do clube para bancar as rescisões de contratos com os profissionais que não interessam para o ano que vem.

Problemas financeiros

O Papão tem hoje dez jogadores com contratos que se estendem até o final da próxima temporada. Destes, no máximo, segundo especulações, três podem continuar no clube. Os demais já estariam com seus nomes na lista de dispensados. Mesmo tendo sido o 4º colocado no ranking dos clubes que mais faturaram na Série B, o Papão está de caixa baixo. O motivo é um só: muito dinheiro foi “torrado” pelo clube com a contratação de jogadores sem a necessária qualidade para vestir a camisa bicolor e encarar uma Série B.