O Paysandu se vê novamente no centro de um processo trabalhista. Desta vez, Leandro Vilela entrou com ação judicial por rescisão indireta, somando um valor de R$ 4.057.229,11. O atleta acusa a agremiação de inadimplência salarial e descumprimento de obrigações contratuais, o que compromete a continuidade no Lobo.

O pedido de rescisão de Leandro Vilela se baseia principalmente em atrasos salariais, não pagamento de FGTS e a pendência de direitos de imagem. Além disso, o jogador foi vítima de uma lesão durante uma partida contra o Grêmio Novorizontino, em setembro de 2025, quando sofreu um entorse no joelho direito.

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A partir desse momento, o clube falhou em cumprir com as obrigações, como salários e outros benefícios, como o 13º salário e férias. Após a lesão, o jogador seguiu tratamento, mas não recebeu os valores devidos e teve o contrato de imagem com o Papão também negligenciado.

📷 Situação de Vilela expõe ainda mais a bangunça dentro do Paysandu |Jorge Luís Totti / Paysandu

Em outubro e novembro de 2025, Vilela não recebeu as parcelas de imagem, nem teve os valores de FGTS depositados desde julho de 2025O processo inclui um pedido de rescisão indireta, baseado na mora contumaz, onde o clube não cumpre as obrigações contratuais, prejudicando a carreira do atleta.

Vale ressaltar que a Justiça do Trabalho reconheceu a necessidade urgente de permitir que o jogador vá para outro clube, considerando o impacto da permanência no Paysandu sobre a carreira esportiva.



MAIS JOGADORES NA JUSTIÇA

O caso de Leandro Vilela é mais um exemplo da crise trabalhista que afeta o Paysandu, com outros pedidos de rescisão judicial que já ultrapassam R$ 4 milhões.

Jogadores, como André Lima, Pedro Delvalle, Ramon Martínez e Dudu Vieira, também ingressaram com ações, alegando inadimplência e atrasos contratuais. Esses atletas já foram liberados pela Justiça para atuar em outros clubes, aumentando o desgaste jurídico e financeiro do Paysandu.

O processo de Leandro Vilela se soma a esses casos, colocando ainda mais pressão sobre o clube, que agora enfrentará as consequências jurídicas e financeiras dessas disputas. O montante devido inclui salários, direitos de imagem, FGTS e outras verbas trabalhistas, além das multas previstas pela rescisão indireta.

O Paysandu continua sendo afetado por esses processos, e a pressão aumentará à medida que o clube tenta reverter essas decisões e garantir a regularização das pendências.

A crise de gestão financeira do clube segue sendo o maior dos desafios da gestão atual, afetando não só o elenco, mas também o planejamento para a temporada de 2026, quando o clube terá uma receita menor devido ao rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro.

📷 Leandro Vilela era um dos melhores jogadores do Paysandu nos últimos anos |Jorge Luís Totti / Paysandu

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