O novo presidente do Paysandu, Márcio Tuma, reforçou em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (22), que a prioridade da gestão será manter a estrutura do futebol já em funcionamento e organizar o elenco para a temporada 2026. O comitê de futebol seguirá contando com Alberto Maia e Ícaro Sereni, mantendo o modelo de gestão profissional implantado anteriormente.

Segundo Tuma, a montagem do elenco está sendo feita “de dentro para fora”, começando pela consolidação da retaguarda antes da chegada de novos jogadores. O dirigente destacou ainda a importância de avaliar os atletas da base para integrá-los ao time profissional. “Não adianta a gente trazer um atleta padrão Série A se ele chegar aqui e não tiver estrutura que corresponda ao nível dele", afirmou.

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Sobre contratações, Tuma garantiu que a folha salarial será compatível com os recursos disponíveis e descartou medidas imediatistas. “Queremos trazer investimentos em saúde, equipamentos, virar a chave, respeitando tudo o que vem sendo feito pelo Roger, com transparência total. Não precisa ter a maior folha do campeonato para ser competitivo”, disse, citando o exemplo do Mirassol.

Mandato será de apenas 1 ano

Márcio Tuma assume a presidência do Paysandu após a renúncia de Roger Aguilera e ficará à frente do clube por um ano, até a realização das próximas eleições, e reconheceu o momento delicado vivido pelo clube após o rebaixamento e a redução de receitas. A gestão já aponta para um planejamento estratégico, buscando equilibrar finanças e fortalecer a equipe dentro e fora de campo.

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