O futuro de Guto Ferreira no Clube do Remo ganhou novos contornos nesta terça-feira, 2. Em contato exclusivo com o DOL, o staff do treinador decidiu rebater informações que circulam pelas redes e detalhou como estão as negociações pela renovação para a temporada 2026, quando o Leão volta a disputar a Série A.

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Segundo o staff do treinador, não procede a informação de que o técnico teria rejeitado uma proposta de R$ 550 mil. De acordo com a apuração, na Série B, a equipe técnica recebia R$ 240 e, agora, a proposta real colocada na mesa prevê R$ 450 mil no total do pacote, dividido da seguinte forma:

  • Guto Ferreira: R$ 230 mil
  • 3 auxiliares e preparador físico: R$ 220 mil

A multa rescisória que foi pedida pelo staff e vem sendo divulgada está correta: duas vezes o valor do pacote, totalizando R$ 900 mil. Para a equipe que gerencia a carreira do treinador, o incômodo com esse ponto não deveria existir.

"Quem está preocupado com multa é porque já pensa em mandar embora. Concorda?", comentou.

Bastidores, recuos e cautela

Embora Guto tenha sido decisivo na arrancada que levou o Remo de volta à elite após três décadas, a diretoria azulina mantém cautela. Fontes internas confirmam que o clube monitora alternativas no mercado A equipe do treinador, porém, reforça que Guto não pediu nada "fora do justo".

"O salário dele não é 550 como estão falando. É 230”, afirmou o representante ao DOL. Ele ainda confirmou que houve um encontro com Marcos Braz, executivo de futebol do Leão Azul, em Piracicaba: "Jantaram juntos, sim".

Remo ainda sem martelo batido

A indefinição acontece enquanto o clube já trabalha no planejamento para 2026, temporada que inclui Campeonato Paraense, Copa Norte, Copa do Brasil e o retorno à Série A, desafio que exige estabilidade e convicção no comando técnico. Sem um desfecho, o clima é de espera e de tensão entre o desejo de valorização do técnico e a prudência financeira da diretoria.

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