Em um ano marcado por arquibancadas lotadas, noites de tensão e a explosão de alegria pelo retorno à elite depois de três décadas, o Clube do Remo vive agora o outro lado da moeda: segurar quem brilhou demais. E entre as luzes fortes que guiaram o Leão Azul à Série A, ninguém ofuscou mais que Pedro Rocha - artilheiro da Série B, ídolo instantâneo e personagem central de uma disputa silenciosa nos bastidores do futebol brasileiro.

Segundo o jornalista Magno Fernandes, do DOL, Pedro Rocha dificilmente permanecerá no clube.Após a temporada histórica, o atacante passou a receber propostas de diversos clubes, entre eles Coritiba, São Paulo e Corinthians, que já teriam iniciado movimentações para contar com o jogador em 2025.

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Ciente do assédio, o Remo não cruzou os braços. Pelo contrário: tentou de tudo para mantê-lo, oferecendo uma das maiores propostas da história recente do clube. A diretoria chegou a apresentar uma proposta consistente de renovação contratual, incluindo luvas generosas, bônus por metas e salário que poderia chegar aos R$ 500 mil mensais (bem acima dos R$ 350 mil do contrato atual) - uma demonstração clara de que o Leão queria seguir contando com seu protagonista.

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Mas, mesmo diante do esforço azulino, o dinheiro falou mais alto. Pedro Rocha pediu R$ 2 milhões em luvas, valor que o Remo não conseguiu alcançar, abrindo espaço para que clubes de maior poder econômico avançassem nas negociações. O que torna a permanência do jogador no Baenão cada vez mais distante. Vale lembrar que o contrato do atleta vai até o fim de 2025, mas a tendência é que ele seja negociado nas próximas semanas.

Com a saída de Guto Ferreira e do CEO André Alves, Pedro Rocha deve se tornar a terceira baixa azulina para 2025. Enquanto isso, o Remo já se movimenta no mercado, em busca não só de um novo técnico, mas - inevitavelmente - de um novo artilheiro para substituir o homem que mudou o rumo da temporada.

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