O presidente Lula (PT) disse, nesta terça-feira (7), durante o programa "Bom dia, Presidente", que pretende criar um "pacote turismo" para que pessoas de outros estados possam conhecer a biodiversidade da Região Amazônica.

“Vamos fazer um pacote de turismo para as pessoas irem conhecer. A gente não ama o que a gente não conhece. É preciso as pessoas conhecerem a Amazônia, não apenas a capital, mas entrar nas reservas, conhecer nossos povos indígenas, conhecer nossos quilombolas para a gente fazer esse país dar um salto de qualidade”, declarou o petista.

Durante a entrevista, Lula reafirmou o compromisso de chegar ao desmatamento zero da Floresta Amazônia até o ano de 2030.

“Não é só manter árvores em pé, mas cuidar do povo que está embaixo delas”, declarou.

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Em fevereiro deste ano, o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, disse que o plano do governo é reduzir em 50% os níveis de desmatamento na Floresta Amazônica pertencente ao território brasileiro.

O presidente disse ainda que se reuniu com representantes de todos os biomas brasileiros para que comecem a discutir o envolvimento da população brasileira com os mesmos.

“Estive com a Embratur e vou discutir com turismo, precisamos começar a incentivar essa meninada do centro-sul do país, das capitais, a visitar esses biomas. A gente passa por cima para ir para Miami todo dia e não descemos para conhecer a Amazônia. […] Vamos conhecer a biodiversidade da Amazônia”, afirmou.

Investimentos de R$ 1,3 bi em Belém

Itaipu Binacional, governo federal, governo do Pará e prefeitura de Belém firmaram convênios, nesta segunda-feira (6), para investir R$ 1,3 bilhão em saneamento básico na cidade. O acordo foi assinado no Palácio do Planalto, com o repasse do montante pela Itaipu em preparação para a COP 30, conferência da ONU sobre clima, prevista para novembro de 2025, em Belém.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era esperado na cerimônia, mas cancelou devido às reuniões sobre as chuvas no Rio Grande do Sul, que até então deixaram 83 mortos e mais de 100 desaparecidos, segundo a Defesa Civil.

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