Ronnie Lessa e Élcio de Queiróz são acusados de terem sido os atiradores da vereadora Marielle Franco e do motorista dela Anderson Gomes, no dia 18 de março de 2018. 

Nesta quinta-feira (31) durante o segundo dia de julgamento do caso, a defesa de Ronnie lessa pediu que a condenação do réu seja "justa", principalemente após a delação premiada que revelou os mandantes do assassinato da vereadora, or irmãos Chiquinho e Domingos Brazão. 

O advogado de Lessa disse que a "condenação deve ser justa e que ele responda pelo que fez, não pelo que não fez", disse. Carvalho ressaltou a delação premiada de Lessa e falou o porquê de seu cliente não haver dito a verdade antes. 

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"Por que o Ronnie não fez um acordo antes? Ele não confiava nas instituições do Rio de Janeiro, tinha um certo temor em falar essas questões e isso não ser levado para frente. A partir do momento que esses órgãos entram em contato, ele já tinha essa vontade de falar, mas quando a Polícia Federal entra em contato, junto com o trabalho do Ministério Público do Rio de Janeiro, ele se sente mais à vontade para celebrar esse acordo de colaboração premiada", afirmou.

O Ministério Público do Rio de Janeito (MPJR) quer que a condenação dos atiradores seja de 84 anos por homicídio triplamente qualificado:por motivo torpe (moralmente reprovável), emboscada (recurso que dificultou a defesa das vítimas) e para assegurar a impunidade do crime. A defesa de Lessa defende que o crime não teve motivo político, mas sim financeiro.

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