Após a descoberta do plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes, a Polícia Federal (PF) abriu inquérito que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas envolvidas em uma tentativa de golpe de estado, além de organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O inquérito deverá ser enviado nos próximos dias ao Procurador-Geral da República, Paulo Gonet que terá o prazo de 15 dias para decidir se os indiciados serão denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelas acusações.

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Com o recesso de fim de ano, que vai de 19 de dezembro até 1º de fevereiro de 2025, o julgamento da eventual denúncia deve acontecer apenas no ano que vem. 

As investigações correm após delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que estaria colaborando com a Polícia Federal em casos relacionados à venda irregular de joias sauditas e fraude no cartão de vacinação do ex-presidente.

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Cid, que teria negado saber sobre a tentativa de golpe de Estado, foi apontado como um dos presentes em reunião da trama golpista na casa do general Braga Netto, candidato a vice de Bolsonaro nas eleições de 2022.

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