Mais de 20 milhões de famílias brasileiras são beneficiárias do Bolsa Família, um dos principais programas sociais de distribuição de renda do país e reconhecido internacionalmente por ter tirado milhões de família da fome. Com tantos adeptos do benefício, é de se esperar que desinformação e notícias mal intencionadas sobre o auxílio circulem com certa frequência.

E foi justamente sobre essa série de notícias falsas que têm circulado nas redes sociais a respeito do Bolsa Família, que o Governo Federal decidiu emitir uma nota de esclarecimento, desmentindo e colocando um ponto final na desinformação.

Nesta quinta-feira (21), o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) esclareceu que não haverá o pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família nem o adiantamento do valor de janeiro para o mês de dezembro. A informação foi divulgada por meio de uma nota oficial, que reforçou que os pagamentos do programa seguem o calendário anual, divulgado no início de cada ano e disponível no site oficial do Bolsa Família.

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    "O ministério reafirma a importância de os cidadãos agirem contra a disseminação de informações falsas", declarou em nota, acrescentando que providências estão sendo tomadas para punir os responsáveis por veicular notícias enganosas sobre o tema.

    De acordo com o MDS, os pagamentos de novembro do Bolsa Família começaram no dia 14 de novembro e vão até o dia 29 do mesmo mês. Os beneficiários devem consultar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) para saber a data exata de seu pagamento.

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    O NIS pode ser consultado em plataformas como a carteira de trabalho digital, o site do Cadastro Único ou na CLT Digital.

    Existiu a 13º parcela do Bolsa Família?

    A 13º parcela do Bolsa Família foi uma promessa de campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, mas foi pago apenas uma vez, no primeiro ano de seu mandato.

    Em 2019, a medida foi autorizada por meio de uma Medida Provisória (MP), mas não foi ratificada pelo Congresso, o que resultou em sua perda de validade em 2020.

    Na época, o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, acusou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro de manobrar para que a MP caducasse.

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