O uso do dinheiro em espécie no Brasil reflete tanto hábitos culturais quanto o nível de inclusão financeira e as condições socioeconômicas no país. Muitos estabelecimentos comerciais ainda fazem uso das notas e moedas muitas vezes por não saber como proceder com outras formas de pagamento, como cartões de crédito/débito ou Pix. 

A 2ª edição da pesquisa "O brasileiro e os hábitos de uso de meios de pagamento" divulgada pelo Banco Central nesta sexta-feira (29) mostrou que menos da metade dos pagamentos foram realizados com dinheiro em espécie, sendo apenas 40,5% das transações. 

Apesar da pesquisa e da queda de 36 pontos percentuais em comparação com o ano de 2019 (76,6%), o dinheiro físico continua sendo o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. 

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Pix

O Pix ficou sendo em segundo lugar como o mais utilizado, sendo responsável por 24,9% das transações. 

A pesquisa indicou que esse meio de transação é o preferido dos brasileiros, com cerca de 65%, quanto que o dinheiro em espécie foi mencionado por 55,7% dos entrevistados. 

Ainda segundo o Banco central do Brasil, um dos motivos para que muitas pessoas não utilizassem o Pix é a falta de conhecimento sobre o uso do meio do pagamento. 

O levantamento também mostrou a maioria dos estabelecimentos comerciais usou o Pix para realização de pagamentos, com 69,5% das menções. O dinheiro foi citado em 64,4% dos entrevistados. 

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