A prisão do general e ex-ministro do governo Bolsonaro, Walter Braga Netto na manhã deste sábado (14), apontado como chefe do grupo que planejou golpe de Estado em 2022 e impedir a posse do presidente Lula, repercute e toma ainda mais força com apoio de outras instituições. 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet concordou com a prisão do general, no mesmo dia em que o Ministro Alexandre de Moraes assinou a decisão em 10 de dezembro (terça-feira). 

Segundo o PGR, a decisão é correta do ponto de vista de que Braga Netto poderia interferir no curso das investigações. “O pedido da autoridade policial (PF) convence da imprescindibilidade da providência em prol do avanço das investigações (...)”, disse o procurador.

Quer mais notícias sobre Brasil? Acesse nosso canal no WhatsApp

Desse modo, a prisão preventiva seria uma medida capaz de garantir a ordem pública para "evitar a continuidade do esquema criminoso deflagrado e também a “interferência nas investigações que seguem em curso. Ainda de acordo com o PGR, a partir do que se colheu de provas, são necessárias mais diligências para um juízo adicional e mais abrangente sobre a autoria dos crimes.

Gonet disse ainda que existem provas suficientes para buscas e apreensões nas casas dos investigados e que na avaliação dele, há fortes indícios dos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima, além de deterioração do patrimônio tombado.

MAIS ACESSADAS