Um triste incidente deixou ambientalistas e comunidade preocupados com os impactos ambientais que poderá causar as águas da Amazônia.
O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para investigar possíveis danos ambientais provocados pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, localizada entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), no rio Tocantins. O desastre, ocorrido no último domingo (22), resultou na morte de quatro pessoas e deixou 13 desaparecidos, de acordo com a última atualização oficial.
A estrutura da ponte cedeu no momento em que caminhões transportando cargas de ácido sulfúrico e agrotóxicos atravessavam o local. O incidente levantou preocupações em relação à contaminação da água do rio Tocantins, que é fonte essencial para comunidades locais e atividades econômicas na região.
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Diante da gravidade da situação, o MPF solicitou à Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o envio de equipes técnicas para o local do desastre. O órgão também determinou, caso necessário, a coleta de amostras de água para análise, o isolamento de áreas potencialmente contaminadas e a adoção de medidas para conter a poluição.
Outra providência adotada foi o pedido à Companhia de Saneamento do Maranhão (Caema) de informações sobre eventuais interrupções nos serviços de abastecimento de água e a existência de sinais de contaminação no recurso hídrico.
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Além dos impactos ambientais, a investigação conduzida pelo MPF buscará apurar as causas do desabamento, identificar possíveis responsáveis e assegurar a devida reparação dos danos causados à população e ao meio ambiente.