O trágico desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga as cidades de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, resultou, até o momento, na morte de 11 pessoas e no desaparecimento de outras seis, cujos corpos devem estar no leito do rio Tocantins.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou, nesta terça-feira (31), a contratação das empresas Gaspar S/A e Arteleste Construções para a reconstrução da Ponte JK, que desabou no domingo (22).

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De acordo com a publicação no Diário Oficial da União, as obras, ainda sem previsão para começar, deverão ser finalizadas até 22 de dezembro de 2025, exatamente um ano após o colapso. O projeto foi contratado em caráter emergencial, dispensando o processo de licitação tradicional para acelerar a execução. O orçamento previsto é de cerca de R$ 172 milhões.

O diretor-geral do Dnit, Fabricio de Oliveira Galvão, destacou que a nova ponte, parte da BR-226, será significativamente maior e mais moderna do que a anterior, inaugurada em 1961. A estrutura terá um comprimento total de 630 metros, 100 metros a mais que a original, com um vão livre de 150 metros. Além disso, a largura será ampliada em sete metros, permitindo a construção de duas faixas de rolamento, dois acostamentos, barreiras de proteção e uma ciclovia.

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“Com um investimento de mais de R$ 171 milhões, o Dnit não apenas construirá uma ponte mais extensa e segura, como também realizará a demolição da estrutura antiga e a remoção dos escombros”, afirmou Galvão.

Desde o acidente, o transporte de pedestres e veículos leves tem sido feito exclusivamente por balsas, enquanto caminhões com carga pesada estão sendo desviados para rotas alternativas indicadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A tragédia deixou um saldo de 11 mortos e seis desaparecidos até o momento, de acordo com informações da Marinha do Brasil, que segue nas buscas por vítimas.

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