A Justiça Federal determinou que a Polícia Federal investigue um soldado das Forças de Defesa de Israel (FDI) que estava de férias no Brasil. Ele é acusado de envolvimento em supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza durante operações militares em novembro de 2024. Após ser alertado pelo governo israelense sobre a decisão judicial, o militar deixou o país.

A denúncia foi apresentada pela Fundação Hind Rajab (HRF), que alega que o soldado participou da demolição de um quarteirão residencial em Gaza, fora de contexto de combate. O local abrigava palestinos deslocados pela guerra.

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Posicionamento da Embaixada de Israel

Em nota divulgada neste domingo (5), a Embaixada de Israel em Brasília afirmou que o país realiza suas operações militares na Faixa de Gaza em conformidade com o direito internacional. A representação diplomática declarou que o enfrentamento em Gaza é parte do exercício de autodefesa de Israel após os ataques realizados pelo Hamas em outubro de 2023.

Segundo a embaixada, as operações israelenses visam organizações que utilizam populações civis como escudos humanos e que se aproveitam de estruturas como hospitais para realizar ações terroristas.

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A nota também destacou que, nas últimas décadas, Israel e seus militares têm sido alvos de campanhas internacionais que utilizam processos legais para objetivos políticos. De acordo com a embaixada, o caso apresentado à Justiça brasileira seria parte de uma estratégia para promover narrativas contra Israel.

Ajuda humanitária e contexto do conflito

A Embaixada de Israel reforçou o compromisso do país em facilitar a entrega de ajuda humanitária à população de Gaza. Segundo o comunicado, a assistência é enviada diretamente por meio das fronteiras israelenses em coordenação com as autoridades competentes.

A Faixa de Gaza, um território marcado por conflitos entre Israel e o Hamas, enfrenta uma crise humanitária em meio às operações militares e deslocamento de civis. 

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