Dirigir por aplicativos se tornou uma das profissões mais buscadas no último ano, com milhões de pessoas ocupando vagas como motoristas e entregadores. Mas essa realidade pode mudar rapidamente com a ascensão dos veículos autônomos.

Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, acredita que em até duas décadas os carros autônomos superarão a capacidade humana. “As máquinas serão treinadas com dados equivalentes a uma vida de milhões de pessoas; ninguém consegue ser tão bom assim”, afirmou o executivo, ressaltando que robôs não se distraem e podem tornar as ruas mais seguras em muitos contextos.

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Entre avanços e limitações

Pesquisas recentes mostram que os veículos autônomos têm desempenho superior em segurança na maioria das situações, mas ainda apresentam vulnerabilidades, especialmente à noite ou ao amanhecer.

O processo de transição para um sistema dominado por carros autônomos será gradual, começando por rotas mais simples, como trajetos de aeroportos e centros urbanos. Exemplos disso já podem ser vistos em cidades como São Francisco e Las Vegas.

Novas oportunidades no horizonte

Embora muitos empregos tradicionais estejam sob ameaça, especialistas apontam que a inteligência artificial também cria novas profissões. Estudos indicam que mais da metade das ocupações atuais podem desaparecer nas próximas duas décadas, mas isso não significa o fim do trabalho humano. Pelo contrário: haverá demanda por profissionais capazes de implementar e gerenciar projetos com IA.

Miguel Lannes Fernandes, especialista em inteligência artificial, explica que, "quem aprende a usar essas ferramentas agora terá vantagem competitiva. O mercado está se ajustando para valorizar profissionais que combinam experiência e tecnologia.”

Preparar-se para o futuro

O caminho para se manter relevante no mercado de trabalho envolve adaptação e aprendizado contínuo. Profissionais que conseguem combinar conhecimento tradicional com habilidades digitais estarão mais preparados para enfrentar a transformação causada pela automação e inteligência artificial.

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Investir em atualização constante, observar tendências tecnológicas e desenvolver competências relacionadas à IA não é apenas uma estratégia de sobrevivência: é uma forma de garantir protagonismo em um mundo cada vez mais automatizado.

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