Muitos temas são tidos como "tabu" por ainda causarem desconforto e constrangimento. E não estamos falando necessariamente sobre sexo e sim sobre saúde da mulher, que também deve interessar aos homens, para que ajudem suas companheiras, mães e filhas, dando não apenas apoio, mas incentivando e estimulando que elas façam exames médicos periodicamente. 

Pouco se fala, por exemplo, sobre líquen escleroso, um problema que afeta uma em cada 300 mulheres no mundo. É uma condição de pele que provoca dores intensas na região genital, além do ressecamento na vagina. É uma doença crônica e incurável, mas que pode e deve ser tratada para minimizar os sintomas.

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Na Inglaterra, uma mulher de 44 anos revelou na televisão como é viver com a doença, também chamada de “vagina quebrada”, por conta da aparência das lesões esbranquiçadas que são típicas do problema e causam coceira, irritação, descamação e sangramentos.

Embora os sintomas sejam parecidos com os da candidíase, o líquen escleroso provoca dores mais intensas e inviabiliza a vida sexual das pacientes. 

“Os médicos me receitavam lidocaína para anestesiar a área e permitir que eu fizesse sexo sem dor, mas, no passado, fiquei meses sem transar com meu parceiro porque me machucava”, contou a paciente.

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Ainda não há consenso sobre as causas do líquen escleroso, mas as hipóteses são de que a condição possa resultar de alterações genéticas, imunológicas ou metabólicas.

A doença é mais frequente em mulheres após a menopausa, mas pode acometer crianças e homens. Neles, as lesões geralmente são bem despigmentadas, assemelhando-se ao vitiligo.

Embora seja incurável, o líquen escleroso pode ser amenizado com o uso de pomadas e aplicação de laser. A recomendação é sempre buscar ajuda profisssional. 

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