Recentemente, diversos países têm registrado casos de "varíola de macaco", doença viral rara causada pelo Monkeypox virus, conhecido por causar a varíola símia. É um vírus que infecta roedores na África, e macacos são provavelmente hospedeiros acidentais, assim como o homem. 

A disseminação da varíola dos macacos em diferentes países pode se tornar um problema de saúde pública mundial por uma série de fatores, que envolvem maior gravidade da doença em certos públicos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já anunciou que foram registrados casos de varíola dos macacos em crianças e adolescentes. De acordo com o organização, existem dois casos confirmados no Reino Unido e um está sendo investigado na França. Todos estão com sintomas leves.

“Não temos casos severos, mas é um grupo que nos preocupa. Precisamos fazer o possível para controlar o surto”, disse Abdi Mahamud, filiado a OMS.

O diretor-geral da entidade, Tedros Adnahom, ainda ressaltou que apesar da varíola dos macacos ainda não ser considera uma emergência global, é necessário que sejam tomadas algumas atitudes para evitar que a doença se espalhe. 

O caso de crianças infectadas acende um alerta diante dos grupos de risco, que são justamente os menores de idade, as pessoas que possuem a imunidade comprometida e também as gestantes.

A OMS acredita que uma boa forma de combater a doença é espalhar informações corretas sobre a varíola dos macacos.  Tedros também fez um apelo para que se melhore o acesso aos antivirais e vacinas que podem ajudar a combater a varíola dos macacos.

Os principais sintomas da doença estão relacionados com o surgimento de bolhas pelo o corpo, febre e dor de cabeça.

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