Os conflitos no Oriente Médio estão longe de terminar, principalmente após mais um ataque Israelense na Faixa de Gaza.
Um drone israelense capturou os momentos finais do líder do Hamas, Yahya Sinwar, que foi morto em um ataque aéreo na Faixa de Gaza. As imagens mostram Sinwar, de 61 anos, sentado em uma poltrona, com o rosto coberto, no primeiro andar de um prédio atingido por um míssil. Durante a filmagem, ele é visto tentando derrubar o drone com um objeto, enquanto tropas israelenses realizam disparos que resultam em sua morte.
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As Forças de Defesa de Israel confirmaram que a identidade de Sinwar foi verificada apenas após os soldados chegarem ao local do ataque.
Na última quinta-feira (17), Israel anunciou oficialmente a morte de Sinwar, considerado um dos arquitetos do ataque de 7 de outubro de 2023, que resultou em 1,2 mil mortes e deu início a um intenso conflito na região, já com mais de 40 mil mortos em Gaza. O líder do grupo foi abatido por uma patrulha israelense em Rafah, no dia anterior, mas sua morte só foi confirmada após a retirada de seu corpo entre os escombros.
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, celebrou a morte de Sinwar como uma grande vitória em um momento decisivo do conflito. "Hoje acertamos as contas. Hoje o mal recebeu um golpe, mas nossa tarefa ainda não foi concluída", declarou Netanyahu em um vídeo. Ele também se dirigiu às famílias de reféns, prometendo que as operações continuariam até que todos estivessem em segurança.
Reação do Hamas
Em resposta à morte de Sinwar, Basem Naim, um membro sênior do Hamas, afirmou que a organização não pode ser eliminada pela morte de seus líderes. Em uma declaração à agência AFP, Naim enfatizou que os falecimentos de líderes anteriores muitas vezes aumentaram a popularidade do grupo entre os palestinos.
"O Hamas é um movimento de libertação guiado por pessoas que buscam liberdade e dignidade e não pode ser eliminado", disse Naim, acrescentando que a morte de líderes torna-se um símbolo para as futuras gerações continuarem a luta por uma Palestina livre.