Um documentário tem gerado uma grande polêmica ao abordar a tese de que o "verdadeiro Jesus" teria sido um filósofo de origem grega. Apolônio de Tiana nasceu na mesma época de Cristo, na província de Capadócia (região centro-sul da Turquia, hoje), que pertencia ao Império Romano. O filme defende que os cristãos se basearam na vida dele para criar a figura de Jesus.
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De acordo com a produção, chamada de Bible Conspiracies ("Conspirações da Bíblia", na tradução), Jesus não existiu. O Novo Testamento teria se apropriado de feitos realizados por Apolônio. Para tentar provar a tese, os autores do filme dizem que há muitas evidências a respeito da existência do filósofo, enquanto não existem muitas provas de que Cristo foi uma pessoa de carne e osso.
Mas especialistas rebatem a afirmação do documentarista Philip Gardiner sobre a existência de Jesus. Segundo Gathercole, professor de Estudos do Novo Testamento da Universidade de Cambridge, nunca houve qualquer indício a respeito disso. “As cartas de Paulo foram escritas 20 anos depois da morte de Jesus e parte do Novo Testamento também foi escrito por pessoas que conheciam Cristo”, completa.
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Segundo o acadêmico, Apolônio era uma figura conhecida no mundo antigo, sendo comparado a Cristo. Gathercole acredita que o que aconteceu foi exatamente o contrário do que prega o documentário. Para ele, a biografia do filósofo é que se baseou em eventos da vida de Jesus.