A tristeza é uma emoção que pode ser causada por diferentes situações ou acontecimentos, que incluem traumas, problemas financeiros, desilusão amorosa, entre outros. Essa condição costuma ser passageira, podendo aparecer em vários momentos ao longo da vida.

Um pesquisador da Universidade de Dartmouth descobriu a idade em que atingimos o auge da tristeza. Por meio de um artigo publicado pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos EUA, David G. Blanchflower fez uma extensa análise sobre os níveis de satisfação com a vida.

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Ele avaliou a vida de adultos em mais de cem nações, incluindo Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Honduras, México, Espanha e Uruguai.

Seu objetivo era medir a relação entre faixa etária e bem-estar das pessoas. Tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, o pico de infelicidade ocorre praticamente no mesmo período. 

Com qual idade somos mais tristes, segundo a ciência?

O estudo de Blanchflower mostra que a felicidade na vida é vista como um “U”, onde a infância é um pico de satisfação que desce até atingir seu ponto mais baixo quando se chega aos 40 anos. Assim, foi observado que a idade média de maior infelicidade entre os habitantes de países desenvolvidos é de 47,2 anos, enquanto nos países em desenvolvimento é de 48,2 anos.

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O especialista destaca também o lado positivo dessa hipótese, já que após essa fase de descontentamento, há uma extensa subida, mostrando que os níveis de satisfação não ficam estagnados. 

Relação entre dinheiro e felicidade

Já a relação entre dinheiro e felicidade. As conclusões confirmaram que a renda é um dos fatores que mais entristece as pessoas na faixa dos 40 anos, principalmente os desempregados.

Em outras palavras, quando uma pessoa vive a quarta década, ela é mais sensível aos acontecimentos diante de um contexto econômico adverso, o que pode ocasionar uma maior instabilidade, tanto material quanto emocional.

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