Tutancâmon foi um faraó coroado aos nove anos de idade. Conhecido como o “rei menino”, ele morreu aos 19 e pertencia à 18ª dinastia do período Novo Reino (ou Novo Período do Império). É, certamente, o mais famoso dos monarcas egípcios. Isso porque sua tumba foi encontrada já no século XX, no ano de 1922, e, depois de 3000 anos, estava praticamente intacta, o que possibilitou novos caminhos de pesquisas sobre Egito.
Os objetos encontrados em sua tumba já fizeram turnês em vários lugares do mundo, reunindo milhões para vê-los.
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Após novas análises, especialistas da Inglaterra acreditam que a máscara de Tutancâmon, pertencia a outra pessoa. A máscara dourada, encontrada na tumba do rei menino, em Tebes, já foi alvo de dúvida por estudiosos desde a sua descoberta.
Agora, segundo Joann Fletcher, arqueóloga da Universidade de York especialista em Egito Antigo, a máscara dourada era de uma mulher. Em um novo documentário sobre o Egito, Fletcher revela que a máscara tem um ouro diferente do restante do ouro da tumba de Tutancâmon.
“Encontramos evidências de soldagem na máscara de Tutancâmon. Agora, acreditamos que a face do faraó foi soldada na máscara do governante anterior, que poderia ser uma mulher. Possivelmente, a máscara pertencia à rainha Nefertiti”, afirma Fletcher.
Nefertiti, a principal esposa do faraó Amenotepe IV, foi a madrasta de Tutancâmon e é uma das figuras mais importantes das antigas dinastias que governaram o Egito Antigo.
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A icônica máscara tem 53 centímetros, repleta de pedras preciosas, pesando cerca de 10 kg, com uma barba também de ouro que pesa cerca de 2,5 kg. Essa barba, aliás, pode ter sido um elemento posterior após a morte do jovem faraó, aos 19 anos, há mais de 3.000 anos.
Segundo Fletcher, além da diferença do ouro presente na máscara, perfurações na orelha indicam o uso de brincos. Portanto, a evidência aponta que a máscara era para uma mulher nobre.