Com o Oriente Médio fervendo e as ameaças ganhando tom direto, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, parece já ter traçado planos para o pior cenário: sua própria morte.

Desde o bunker onde está abrigado desde 13 de junho — data em que o conflito com Israel escalou de forma preocupante —, Khamenei teria elaborado um plano emergencial de sucessão, segundo o jornal The New York Times.

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O cenário pode até lembrar ficção política, mas tem raízes em boatos e ameaças reais. Nas últimas semanas, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, não descartou a possibilidade de matar o líder iraniano. Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, foi ainda mais longe: declarou publicamente saber o paradeiro exato de Khamenei.

Dentro desse clima de tensão crescente, o guia supremo do Irã teria indicado três clérigos seniores como potenciais sucessores, caso seja assassinado. Os nomes não foram divulgados, mas segundo fontes ouvidas pelo jornal norte-americano, o objetivo é garantir a continuidade do regime mesmo em meio ao caos.

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Curiosamente, o filho do aiatolá, Mojtaba Khamenei, não estaria na lista, apesar de ser frequentemente citado em rumores como sucessor natural do pai. A decisão teria surpreendido até aliados próximos, reforçando que o plano de sucessão prioriza estabilidade institucional em vez de hereditariedade.

Ainda segundo o NYT, além dos sucessores espirituais, oficiais militares de confiança também foram indicados para substituir os atuais comandantes, caso estes sejam alvos diretos de Israel.

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