A Secretaria de Saúde (Sespa) informou que até o momento há cinco casos confirmados de Monkeypox no Pará. os infectados são residentes dos municípios de Belém (02), Ananindeua (02) e Santarém (01). Outros 16 casos foram descartados.

Ainda há oito casos suspeitos que seguem em investigação, notificados por: Santarém (02), Ananindeua (01) e Belém (05). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais. A Sespa ressalta que os casos confirmados são importados de outros estados e que não há transmissão local.

Primeiro caso de cão com varíola dos macacos é registrado

No final de julho, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte associada à varíola dos macacos no Brasil. O paciente era um homem de 41 anos de Minas Gerais, que tinha comorbidades e baixa imunidade.

Segundo a pasta, a causa do óbito foi choque séptico, infecção que foi agravada por monkeypox, como também é conhecida a doença.

Jader requer informações sobre varíola dos macacos

O óbito no Brasil foi o primeiro relatado fora da África no surto atual. Até então, cinco mortes haviam sido confirmadas pela doença no mundo, mas todas estavam concentradas no continente africano, segundo balanço oficial da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Horas depois da confirmação da primeira morte, o Ministério da Saúde disse ter encomendado 50 mil doses de vacina contra a varíola dos macacos. A expectativa é de que cerca de 20 mil doses cheguem em setembro e o restante em outubro.

A pasta afirma que o objetivo é vacinar os profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras biológicas -como aqueles que trabalham em laboratórios- e pessoas que tiveram contato com os infectados.

Saiba tudo sobre a “varíola dos macacos”

A varíola dos macacos é transmitida principalmente pelo contato com lesões na pele que os pacientes apresentam. A principal forma de prevenção é o isolamento de pacientes para evitar que outras pessoas tenham contato com os doentes.

Os principais sintomas são erupções na pele, febre, calafrios, dor de cabeça e inflamação dos gânglios linfáticos. As lesões na pele podem ser inclusive sutis, com aspecto similar ao de uma espinha.

O vírus causa febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos (gânglios linfáticos). Foto: Reprodução

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