O Governo do Pará lançou, nesta segunda-feira (8), o Museu das Amazônias, um novo espaço cultural destinado a celebrar a rica diversidade cultural e ambiental da região. O museu será instalado no armazém 4 do Porto Futuro II e faz parte dos preparativos do Estado para a COP 30, que ocorrerá em novembro de 2025.

Helder Barbalho assina a ordem para a construção do Museus das Amazônias
📷 Helder Barbalho assina a ordem para a construção do Museus das Amazônias |(Foto: Marco Santos/Ag. Pará)

O governador Helder Barbalho enfatizou a importância do museu como legado para o Estado após o evento internacional. “Isto permitirá que nós possamos, no dia seguinte ao da COP, ter um legado que fará com que a cidade continue vivendo esse momento especial em que o Estado se consolida no protagonismo da agenda ambiental, atraindo oportunidades diversas para a sua economia e fazendo com que nós, paraenses, possamos ter a compreensão do patrimônio e do tesouro que nós temos”

Governador do Pará discursa sobre a importâncias das várias Amazônias existentes na região
📷 Governador do Pará discursa sobre a importâncias das várias Amazônias existentes na região |(Foto: Marco Santos/Ag. Pará)

O Museu das Amazônias oferecerá aos visitantes uma experiência imersiva nas diversas facetas da região, desde sua ancestralidade milenar até os desafios contemporâneos enfrentados pela Amazônia. Segundo o governador, o museu reunirá em um só lugar as múltiplas faces do vasto bioma amazônico.

“O nome é ‘Museu das Amazônias’ porque a Amazônia de Belém é uma, a Amazônia de Chaves é outra, e nossos campos do Marajó, que se assemelham às savanas, são outra Amazônia – e isto tudo falando só no território paraense, mas eu poderia destacar a Amazônia do Acre, as Amazônias de Rondônia, de Roraima, e do nosso vizinho, o Amazonas”, completou Helder Barbalho.

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O foco do museu será na Amazônia urbana e na vivência das comunidades que dependem da floresta para sua sobrevivência, seja nas cidades ou nas áreas ribeirinhas. A concepção do museu contou com a colaboração da comunidade acadêmica e científica da Pan-Amazônia, além da participação ativa da sociedade civil.

“Este é um projeto que faz brilhar nossos olhos, porque combina ciência, cultura, pesquisa, extensão, educação e sustentabilidade. Quando você bota ciência e cultura juntas, abrem-se horizontes muito diversos. Estamos falando de equipamento de difusão científica e cultural, que amplia as vozes da floresta, dos seus povos e da sua biodiversidade, reforçando o debate sobre a necessidade de construirmos hoje um desenvolvimento sustentável”, afirmou a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

O Museu das Amazônias é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe, o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, o Instituto de Desenvolvimento e Gestão, e o Instituto Cultural Vale.

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