A espécie gavião-real (Harpia harpyja) é vulnerável à extinção e foi contemplada no PAN Xingu (Plano de Ação Nacional para a Conservação de Endêmicas e Ameaçadas de Extinção da Fauna da Região do Baixo e Médio Xingu), que foi desenvolvido em parceria entre uma empresa de energia, Ibama e ICMBio.

Uma ação conjunta do Ibama, IDEFLOR-Bio, ICM-Bio e o Projeto Gavião Real resgatou na última quarta-feira (14) um filhote de gavião-real (Harpia Harpyja) no município de Porto de Moz, no Pará. A ave, que é considerada a maior águia das Américas, e consequentemente a maior ave de rapina do Brasil, se chocou na fiação elétrica de uma reserva sustentável extrativista e machucou uma das asas.

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Funcionários do Ibama e do IDEFLOR-Bio foram até Porto de Moz buscar o filhote, com apoio de uma empresa local. A ave está sendo levada nesta quinta-feira (15) para Altamira, onde passará pela avaliação de veterinários. Após, será encaminhada para o BioParque Vale Amazônia, em Parauapebas, sudeste do Pará, onde receberá tratamento, que é o passo inicial da avaliação de seu retorno à natureza. O BioParque Vale Amazônia é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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O Harpia harpyja, considerada a mais forte do planeta, possui bico potente, suas garras são maiores que as do urso pardo americano e suas pernas têm a grossura de um punho de um homem adulto.

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