Após a suspensão da medida cautelar que determinava a suspensão do contrato de compra de ônibus elétricos superfaturados em Belém, o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA), Antônio José Guimarães, afirmou que o tribunal, "em momento nenhum deixou ou impediu a circulação de ônibus elétricos".
Ele reafirmou, em fala, que o tribunal impediu o prejuízo de quase R$ 4 milhões com o superfaturamento dos veículos, e que o valor será ressarcido em equipamentos e serviços realizados pela empresa contratada pela Prefeitura Municipal de Belém, a TEVX Motors Group Ltda.
"Para garantir que esse recurso volte aos cofres públicos, ainda que sob forma de bens e serviços que certamente se deveria contratar de forma futura pela Prefeitura de Belém, o TCM protegeu o dinheiro do povo de Belém, assegurando que ele seja utilizado de forma eficiente em prol da sociedade", disse.
Veja:
A suspensão da medida cautelar se deu após realização de Termo de Compromisso da Prefeitura de Belém e da empresa contratada. A primeira, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SEMOB), se comprometeu em construir um planejamento para operacionalização dos novos ônibus que não comprometesse os cofres públicos, enquanto a contratada firmou o compromisso de devolver o valor superfaturado por meio de bens e serviços.
Enquanto isso não ocorre, a população de Belém ainda sofre com veículos antigos e precarizados, a frota reduzida, os ônibus lotados e o calor escaldante. Os ônibus elétricos, por sua vez, continuam parados na Estação Mangueirão do BRT.
Veja a reportagem de Paulo Cidadão/RBATV:
Edição: Antônio Santos