Mal terminou o Círio de Nazaré e o Centro Comercial de Belém já se prepara para atender a demanda das festas natalinas. Contudo, para alguns lojistas, esse movimento iniciou ainda em outubro, com a exposição de artigos para decoração e abastecimento de mercadorias. Na rua Treze de Maio, por exemplo, em uma loja de artigos importados, após o Dia das Crianças, a movimentação para a comercialização de artigos natalinos já estava a todo vapor. De acordo com a funcionária Alanda Alves, 21 anos, a procura pelos produtos iniciou no fim do mês passado.

“A expectativa de vendas é boa este ano porque o movimento já está intenso. As vendas começaram cedo, durante a semana a gente já percebe a procura e, principalmente, os fins de semana. Então, a gente espera que supere as vendas do ano passado sim”.

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Segundo o auxiliar de loja Wendell Siqueira, 26 anos, as mercadorias de maior saída são as tradicionais árvores de Natal, que variam entre R$88,00 e R$880,00 a depender do tamanho; guirlandas e festão natalino, que são vendidos a partir de R$10,00 e pisca-pisca comercializados em média a R$15,00. “Neste ano, uma das novidades são os bonecos dançantes de Papai Noel, que variam entre R$135,00 e R$190,00, estão saindo bastante também”. Andressa Cid, 27, e Hellen Aires, 33, tentaram fazer diferente e se adiantaram nas compras deste ano. “Vai ser o primeiro ano que vou passar o Natal em Belém, em casa, então estou tentando ajeitar as coisas e comprando logo. Dá vontade de levar tudo!”, destaca Hellen.

Na mesma rua, outra loja de artigos para casa e decoração, também se adiantou e começou a estocagem e exposição de materiais natalinos no dia 11 de outubro. “Começou mais cedo esse ano, misturamos as duas coisas e isso acabou alavancando as vendas. Temos um mix de produtos, preços e com a estocagem com grande quantidade”, diz o supervisor geral Éder Silva, 42.

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Amanda Oliveira, supervisora comercial da loja, pontua que materiais como guirlandas (R$7,99); fitas (R$4,99); jogo de bolas (R$5,99 a 24,99); e quebra-nozes (R$49,99) são os itens mais vendidos. “Sexta-feira e Sábado são os dias de maior movimento”, comenta.

“A nossa expectativa é vender o que conseguimos no ano passado e dobrar pelo menos o percentual da inflação. Esse é o nosso desafio, por isso resolvemos antecipar um pouco o Natal, porque normalmente a gente começa a fazer a reposição de produtos natalinos no final do mês de outubro”, explica Éder.

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